PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS E AS INIQUIDADES NO BRASIL: UM OLHAR SOBRE OS BOLSISTAS DO DF E DA REGIÃO CENTRO-OESTE

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Rovênia Amorim Borges
Renísia Cristina Garcia Filice

Resumo

O artigo discorre sobre a participação de estudantes de graduação do Distrito Federal e da região Centro-Oeste, do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), no intercâmbio para os Estados Unidos entre 2012 e 2015. Definiu-se por objetivo a construção de um perfil socioeconômico e linguístico desses estudantes, na intersecção por gênero, raça e classe. Ao identificar o perfil dos bolsistas do CsF, o estudo lança luz sobre as lacunas históricas na educação básica brasileira, que refletem na escolarização desigual entre homens e mulheres, brancos e negros, pobres e ricos. A coleta dos dados foi realizada por questionário virtual enviado a participantes do Programa nos EUA, listados no site oficial Bolsistas pelo Mundo. Obteve-se uma amostra de 1.283 estudantes das cinco regiões. A análise das respostas teve o suporte do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e verificou-se que o Centro-Oeste apresentou um panorama de maior equidade por classe e raça, pendular às melhores condicionalidades sociais dos bolsistas do DF.

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Como Citar
Borges, R. A., & Filice, R. C. G. (2017). PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS E AS INIQUIDADES NO BRASIL: UM OLHAR SOBRE OS BOLSISTAS DO DF E DA REGIÃO CENTRO-OESTE. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 9(21), 81–95. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/228
Seção
Dossiê Temático