PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO DAS JUVENTUDES PERIFÉRICAS: RECONHECIMENTO, CULTURA HIP-HOP E COTIDIANIDADE
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Resumo
Este artigo é resultado de uma pesquisa que intentou analisar os processos de subjetivação e reconhecimento das juventudes periféricas por meio da cultura hip-hop. A história oral foi a estratégia metodológica de pesquisa, e nos auxiliou ao entrevistar três jovens identificados com a cultura hip-hop: dois do distrito de Brasilândia (zona norte) e um do bairro Vila Madalena (zona oeste); ambos territórios da cidade de São Paulo. Os dados analisados evidenciaram que a juventudes periféricas – enquanto categoria plena de diversidades, sentidos e significados –, tem a arte como mediações afetiva e social em sua cotidianidade, possibilitando-lhe caminhos para o desenvolvimento humano e o aprendizado social. Portanto, a arte é tomada como modo de resistência às desigualdades sociais e um espaço para manifestar e expor ideias, conflitos e desejos, bem como uma forma de se posicionar política e territorialmente, servindo, então, de referência para os outros jovens.
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