Olá! A nova edição da Revista ABPN |  Março - Abril 2024 | Dossiê Temático aborda de forma multifacetada a produção contêmporea sobre patrimônio e educação e seus desafios.

A publicação conta com o Conselho Editorial formado por: Paulo Vinicius Baptista Silva (UFPR), Delton Aparecido Felipe (UEM/PR), Iraneide Soares da Silva (UFPI), Neli Gomes da Rocha (PUC/PR e NEAB/UFPR), Yure Gonçalves da Silva (UFPE), Alan Alves Brito (UFRGS), Flávia Rodrigues Lima da Rocha (UFAC), Irineia Lina Cesario (UCB/Brasília), Luciane Ribeiro Dias Gonçalves ( UFU) , Túlio Henrique Pereira (URCA/CE). Elaboração da CAPA: Yure Gonçalves da Silva (UFPE) 

Agradecimentos e reconhecimentos para toda equipe organizadora, a equipe de  pareceristas e às autoras e autores dos artigos que seguem por levar a termo tarefa de tamanha importância para a ABPN. Reforçando a relevância do sentido de comunidade tão caro para as culturas ancestrais, segue aqui o resultado da atuação de intelectuais da comunidade acadêmica negra contemporânea em sua potência criativa e perspicácia.

Boa leitura!

O presente dossiê pretende reunir artigos que resultem de estudos que tratem dos desafios  estruturais e pedagógicos na Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) sobretudo  que estejam em diálogo com reflexões sobre patrimônio da diáspora africana em  diferentes campos de conhecimento como as ciências exatas, ciências da natureza,  ciências humanas, as tecnologias e as artes. Pretende-se, dessa forma, apresentar um  panorama dos estudos no campo da afrodescendência e com contribuições aos processos  de formação docente, a ampliação da produção de conhecimento nesse campo, as  experiências educativas desenvolvidas por instituições não escolares (como os territórios  quilombolas e os equipamentos museológicos), ao fortalecimento de políticas  educacionais antirracistas, a revisão de materiais didático-pedagógicos, e a  ressignificação dos currículos pautados no reconhecimento do lugar da tradição oral e  da ancestralidade na produção do conhecimento.

Olá! A nova edição da Revista ABPN |  Janeiro - Fevereiro 2024 | Fluxo Contínuo chega com importante diversidade metodológica e interdisciplinariedade .

A publicação conta com o Conselho Editorial formado por: Paulo Vinicius Baptista Silva (UFPR), Delton Aparecido Felipe (UEM/PR), Iraneide Soares da Silva (UFPI), Neli Gomes da Rocha (PUC/PR e NEAB/UFPR), Yure Gonçalves da Silva (UFPE), Alan Alves Brito (UFRGS), Flávia Rodrigues Lima da Rocha (UFAC), Irineia Lina Cesario (UCB/Brasília), Luciane Ribeiro Dias Gonçalves ( UFU) , Túlio Henrique Pereira (URCA/CE). Elaboração da CAPA: Yure Gonçalves da Silva (UFPE) 

Agradecimentos e reconhecimentos para toda equipe organizadora, a equipe de  pareceristas e às autoras e autores dos artigos que seguem por levar a termo tarefa de tamanha importância para a ABPN. Reforçando a relevância do sentido de comunidade tão caro para as culturas ancestrais, segue aqui o resultado da atuação de intelectuais da comunidade acadêmica negra contemporânea em sua potência criativa e perspicácia.

Boa leitura!

Olá! Receba a mais nova edição da Revista ABPN - Edição Novembro 2023. O foco dado aos textos sobre o ensino de filosofia africana.

Compreendida como plural, deveria ter uma relevância em nossas universidades, especialmente por termos uma população negra que compõe a maioria no Brasil. Outras epistemologias e ontologias para além das ocidentais, particularmente as africanas, construindo dessa forma, perspectivas educacionais antirracistas, diversas, inclusivas.

Tópicos temáticos:

>  Etnofilosofia de Placide Tempels, John Mbiti, Alexis Kagame, e da crítica a ela com o Paulin Hontoundji, Kwasi Wiredu, Marcien Towa;

>  Afrocentricidade sob a ótica de Molefi Asante, Cheikh Anta Diop e Dubois;

> O Ubuntuísmo de Mogobe Ramose, Bas’Ilele Malomalo;

> A Filosofia da Sagacidade com Odera Oruka e José Paulino Castiano.

> As questões políticas de Frantz Fanon, Severino Ngoenha, Achille Mbembe

> As questões de identidade de gênero com Oyèrónkẹ Oyèwùmí, Ifi Amadiume, Sobonfu Somé.

Além das reflexões acerca dessas abordagens no pensamento afrodiaspórico no Brasil, contribuindo para fundamentação teórica de estudos e de pesquisas, principalmente aquelas dedicadas às culturas africanas e afro-brasileiras.

Importante pontuar que a Área Científica Filosofia Africana e Afrodiaspórica da ABPN tem realizado importantes interlocuções apresentado importantes contribuições, abrindo colaborações com o Instituto de Filosofia Africana no Brasil, em processo de criação, além de interlocuções com a ANPOF (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Filosofia), por meio do GT Filosofia da Libertação, Latino-Americana e Africana, o GT 21 - Educação e Diversidade Étnico-racial da ANPED (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação), e diálogos com filósofas e filósofos africanas e africanos, dentre tantas outras interlocuções com África e sua Diáspora.

Organizado por Luis Thiago Freire Dantas, Adilbênia Freire Machado, Julvan Moreira de Oliveira e Sandra Haydée Petit, que atuaram como editores associados neste número, gostaríamos de agradecê-las e agradecê-los profundamente, saudando também por ser um dossiê organizado em estreita relação com a área científica de filosofia africana e afrodiaspórica da ABPN.

O referido Dossiê  Temático contou com o Conselho Editorial formado por Paulo Vinicius Baptista Silva (UFPR), Delton Aparecido Felipe (UEM/PR), Iraneide Soares da Silva (UFPI), Neli Gomes da Rocha (NEAB/UFPR), Yure Gonçalves da Silva (UFPE), Alan Alves Brito (UFRGS), Flávia Rodrigues Lima da Rocha (UFAC), Irineia Lina Cesario (UCB/Brasília), Luciane Ribeiro Dias Gonçalves ( UFU) , Túlio Henrique Pereira (URCA/CE).

Saudamos toda equipe organizadora, a equipe de  pareceristas e às autoras e autores dos artigos que seguem por levar a termo tarefa de tamanha importância para a ABPN. Reforçando a relevância do sentido de comunidade tão caro para as culturas ancestrais, segue aqui o resultado da atuação de intelectuais da comunidade acadêmica negra contemporânea em sua potência criativa e perspicácia.

Boa leitura!

v. 16 n. Edição Especial (2023): Revista da ABPN | Setembro - 2023 | DOSSIÊ TEMÁTICO "PSICOLOGIA E RELAÇÕES RACIAIS: QUESTÕES EPISTÊMICAS E EMBATES SOCIAIS"

Prezado Leitor / Prezada Leitora

Confira o DOSSIÊ TEMÁTICO "PSICOLOGIA E RELAÇÕES RACIAIS: QUESTÕES EPISTÊMICAS E EMBATES SOCIAIS" trata da epistêmica da psicologia étnica e racial com abordagens sobre a violência de estado, racismos, formas cruéis de sociabilidades. Interracialidades, interseccionalidades, Branquitudes, com ponto de pensamento para a construção de uma ciência psicológica válida para nossos corpos negros, indígenas e questionadores da branquidade e do capacitismo.

Objetivos

Promover a visibilidade de leituras e narrativas epistêmicas em psicologia e relações étnico raciais que favoreçam as discussões sobre os impactos do racismo na produção social e como o campo psicológico vem desenvolvendo estes saberes na universidade, nas políticas de acesso e permanência nas universidades, bem como as linguagens que convergem em outras formas de conceber metodologias científicas na psicologia. Com esta contribuição metodológica, acreditamos que o campo formativo de psicólogos no Brasil poderá ser mais representativo para a população negra, indígena, não branca. Bem como as dimensões da diversidade.

O referido Dossiê  Temático contou com o Conselho Editorial formado por Paulo Vinicius Baptista Silva (UFPR), Delton Aparecido Felipe (UEM/PR), Iraneide Soares da Silva (UFPI), Neli Gomes da Rocha (NEAB/UFPR), Yure Gonçalves da Silva (UFPE), Alan Alves Brito (UFRGS), Flávia Rodrigues Lima da Rocha (UFAC), Irineia Lina Cesario (UCB/Brasília), Luciane Ribeiro Dias Gonçalves ( UFU) , Túlio Henrique Pereira (URCA/CE).

Saudamos as organizadoras, a equipe de pareceristas e às autoras e autores dos artigos que seguem por levar a termo tarefa de tamanha importância para a ABPN. Reforçando a relevância do sentido de comunidade tão caro para as culturas ancestrais, segue aqui o resultado da atuação de intelectuais da comunidade acadêmica negra contemporânea em sua potência criativa e perspicácia.

Boa leitura!!  

Prezado/Prezada Leitor/Leitora!

Receba nossa edição da Revista ABPN | Caderno Temático “Afrocientista: Juventudes Negras e a Educação Científica pautada nas questões étnico-raciais” como fruto de muita perseverança e trabalho coletivo. O Projeto Afrocientista, nasce em 2018 sob realização da ABPN com a parceria do Instituto Unibanco (IU) e se ramifica por diferentes regiões do Brasil. Abarca importante diversidade de perfis e grupos sociais jovens e amplia as metodologias pautadas na lei 10.639/03 como ferramenta de superação das desigualdades e promovendo a temática das relações étnico-raciais nos espaços educacionais brasileiros.

Mirando no público de Jovens negros e negras em diálogo com profissionais da educação, promovendo ações educativas e emancipatórias. Temos aqui a oportunidade de aproximação com as narrativas de quem conduziu o projeto e compartilhou saberes tradicionais sem perder de vista as linguagens inovadoras das redes virtuais. 

O referido Caderno Temático contou com o Conselho Editorial formado por Paulo Vinicius Baptista Silva (UFPR), Delton Aparecido Felipe (UEM/PR), Iraneide Soares da Silva (UFPI), Neli Gomes da Rocha (NEAB/UFPR), Yure Gonçalves da Silva (UFPE), Alan Alves Brito (UFRGS), Flávia Rodrigues Lima da Rocha (UFAC), Irineia Lina Cesario (UCB/Brasília), Luciane Ribeiro Dias Gonçalves ( UFU) , Túlio Henrique Pereira (URCA/CE).

Saudamos as organizadoras, a equipe de pareceristas e às autoras e autores dos artigos que seguem por levar a termo tarefa de tamanha importância para a ABPN. Reforçando a relevância do sentido de comunidade tão caro para as culturas ancestrais, segue aqui o resultado da atuação de intelectuais da comunidade acadêmica negra contemporânea em sua potência criativa e perspicácia.

Boa leitura!!  

Prezadas/os Leitoras/es,

É com imensa satisfação que essa editoria apresenta o novo número da Revista da ABPN – Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, o Caderno Temático “Racismo, Reparação e Futuridade nos Estudos Étnico-Raciais”, v. 14 n. Ed. Especial – outubro 2022.  

Este número, teve como objetivo discutir e abordar assuntos relativos ao desenvolvimento de pesquisas sobre raça, racismo e antirracismo a partir de uma perspectiva interdisciplinar e que podem contribuir com a formação de conhecimento socialmente relevante na área das relações étnico-raciais.

Tal Caderno Temático foi proposto em comemoração aos 10 anos do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais (PPRER) do Centro Federal de Educação Celso Suckow da Fonseca – Cefet/RJ, que desde sua primeira turma, em 2011, o PPRER vem contribuindo para a formação de conhecimento socialmente relevante na área das relações étnico-raciais.

Além disso, após esses 10 anos de existência, fez-se necessário revisitar o que foi feito e o que vem sendo pensado em torno das relações étnico-raciais para construir os próximos passos. Tal como nos ensina o conceito de Sankofa, o olhar para trás faz-nos conhecer as heranças e legados desse tempo, a fim de construir futuros melhores.

Tal Caderno Temático contou com o Conselho Editorial formado por Flavia Pinheiro Meireles (Cefet/RJ), Fátima Lima (UFRJ), Felipe Wircker Machado (Cefet/RJ), Renan Ribeiro Moutinho (Cefet/RJ) e Talita de Oliveira (Cefet/RJ). E também com o Comitê Técnico-Científico formado por Abrahão de Oliveira Santos (UFF), Alexander Soares Magalhães (Cefet/RJ), Ana Lúcia Silva Souza (UFBA), André Reyes Novaes (UERJ), Angélica Ferrarez de Almeida (UFRB, IPN), Caio César Castro da Silva (Cefet/RJ), Eliana Póvoas Pereira Estrela Brito (UFSB), Fabio Sampaio de Almeida (Cefet/RJ), Flavia Mateus Rios (UFF), Liana de Andrade Biar (PUC-Rio), Luciana de Mesquita Silva (Cefet/RJ), Luiz Rufino Rodrigues Júnior (UERJ), Maria Aparecida Gomes Ferreira (IFRJ), Mário Luiz de Souza (Cefet/RJ), Rafael da Costa Gonçalves de Almeida (IFRN), Regina Célia de Paula (UERJ), Tatiana Alves Soares Caldas (Cefet/RJ), Thiago de Abreu e Lima Florencio (URCA), Thiago Maciel de Oliveira (CMRJ), Wallace Lopes Silva (EPSJV/Fiocruz) e Wanderson Flor do Nascimento (UnB).

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, ao Conselho Editorial, ao Conselho Consultivo, à Diretoria, aos organizadores/as do presente caderno temático e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação desse número e que tornaram factível sua continuidade. Boa leitura!

Modupé!

Bem-vindas(os) leitores(as) da nossa Revista da ABPN!

Bem-vindas(os) ao Caderno Temático “Afro-Negras-Amazônidades”. Esta publicação resulta da contribuição compromissada e valiosa de cada autor(a) que se dispôs a “traçar algumas faces da luta do movimento negro e de mulheres negras na Amazônia e suas estratégias de articular as organizações negras em torno da discussão da questão negra e da luta antirracista “. Destacamos a importância de que em face a todas as atrocidades cometidas contra os povos amazônicos, o protagonismo feminino e negro se faz ouvir, sentir e ocupar espaço de centralidade na luta, defesa e garantia de direitos de uma Amazônia que também é negra. Isso evidencia a potencialidade e uma produção de conhecimento alinhada com a luta antirracista e o fazer científico que caracteriza a nossa ABPN.

Esse comprometimento científico e antirracista transparece no processo de elaboração do nosso Caderno Temático, o qual foi organizado por intelectuais de reconhecida trajetória em seus campos de atuação: Dra. Zélia Amador do Deus/Universidade Federal do Pará – UFPA; Esp. Raimunda Nilma de Melo Bentes/ Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA e Dra. Maria Albenize Farias Malcher/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA. A cada uma expressamos nosso reconhecimento e gratidão pelo trabalho realizado.

O Caderno Temático “Afro-Negras-Amazônidades” reúne 09 (nove) artigos e 02 (duas) entrevistas que a partir do contexto negro-amazônico expõem a dinâmica de enfrentamentos  ao racismo ambiental,  opressões e violências que atingem especialmente comunidades quilombolas e mulheres negras. Esses enfrentamentos emergem frutos das experiências vividas e compartilhadas historicamente e na contemporaneidade, assim são leituras que convidam a cada leitor(a) para uma troca reflexiva e propositiva sobre como a produção de conhecimento além de ser um exercício de poder, como já evidenciado por sujeitas (os) e organizações negras diaspóricas, tem no ato de sua publicação, um ato político.

E esse ato se materializa na publicação na nossa Revista da ABPN, a qual não existiria sem autoras(es) e leitoras(es) alinhados com uma perspectiva representativa de nosso papel social. Também, ressaltemos o papel fundamental de parceiros e parceiras que ajudaram a viabilizar essa publicação:  pareceristas, tradutores/as, editores/as, secretaria, Conselho Editorial, Conselho Consultivo e Diretoria da ABPN.

Sigamos!

Prezadas/os Leitoras/es,

É com imensa satisfação que essa editoria apresenta o novo número da Revista da ABPN – Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, o Caderno Temático "RACISMO AMBIENTAL E RE-EXISTÊNCIA DE TERRITÓRIOS NEGROS EM TODO O MUNDO", v. 14 n. Ed. Especial – junho 2022.  

Este número, teve como objetivo discutir: 1) como o racismo ambiental se sobrepõe a outras questões que afetam as populações negras; 2) como gênero, sexualidade, classe, país de origem ou outros aspectos da identidade da população contribuem para a exposição e resultados diferenciados; e 3) quais estratégias (incluindo abordagens populares, comunitárias e territoriais) estão sendo usados para resistência e resiliência contra o racismo ambiental.

Os manuscritos podem enfocaram no ambiente natural ou construído e seu impacto na saúde e no bem-estar das populações negras no século XXI, encorajando perspectivas críticas, interdisciplinares, intersetoriais e internacionais sobre este tópico.

O Caderno Temático "RACISMO AMBIENTAL E RE-EXISTÊNCIA DE TERRITÓRIOS EM TODO O MUNDO", foi estruturado da seguinte forma:

Diálogo 01: O racismo ambiental diante da escala racial da transição climática

• RACISMO AMBIENTAL E GEOGRAFIA: UMA ABORDAGEM POSSÍVEL?


• RACISMO AMBIENTAL, NAVIOS DE LIXO E QUARTO DE DESPEJO: A GEOPOLÍTICA NEOCOLONIAL AMBIENTALMENTE TÓXICA DO DESCARTE DE RESÍDUOS NOS PAÍSES “LIXEIRAS DO MUNDO”

Diálogo 02: Direitos territoriais violados pelo racismo ambiental

• A RELAÇÃO HUMANO-NATUREZA NA COMUNIDADE QUILOMBOLA MANOEL CIRIACO DOS SANTOS: RACISMO AMBIENTAL E POSSIBILIDADES DE RESISTÊNCIA


• RACISMO AMBIENTAL NO ACESSO AO SERVIÇO PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


• A TERRITORIALIZAÇÃO DO RACISMO AMBIENTAL EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO MUNICÍPIO DE SEABRA – BAHIA

Diálogo 03: O racismo ambiental como criminalização dos territórios do “Outro”

• A PERSPECTIVA RACIAL DO RACISMO AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DO CONCEITO NO BRASIL E A POPULAÇÃO SACRIFICADA NA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO


• O RACISMO AMBIENTAL NA METRÓPOLE PAULISTANA: ENTRE OS BECOS E VIELAS DE SÃO PAULO


• CORPOS INDIGNOS: EXPERIMENTOS DE RACIALIZAÇÃO DE POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS PELO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO NACIONAL BRASILEIRO

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, ao Conselho Editorial, ao Conselho Consultivo, à Diretoria, aos organizadores/as do presente caderno temático e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação desse número e que tornaram factível sua continuidade. Boa leitura!

Modupé!

Prezadas/os Leitoras/es,

É com imensa satisfação que essa editoria apresenta o novo número da Revista da ABPN – Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, o DOSSIÊ TEMÁTICO “10 ANOS DO NEABI DA UENF: PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS E OUTRAS POSSIBILIDADES NO COMBATE AO RACISMO ESTRUTURAL”, v. 14 n. 39 – maio 2022.  

Este número, objetivou a difusão de experiências e vivências desde a criação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, ampliando as publicações que sirvam de materiais de estudo e pesquisas que abordem a temáticas das relações étnico-raciais, além daquelas produzidas com o diálogo com o NEABI/UENF.

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da UENF (NEABI) se insere em uma rede de articulação nacional de NEABs ou chamada Consórcio de NEABs composta por cerca de 130 núcleos localizados em instituições de ensino superior de todas as regiões do Brasil. Tal núcleo, objetiva o incentivo aos estudos sobre a história das populações negras e indígenas, contribuindo com a aplicação do Art. 26-A da LDB 9394/1996 que prevê a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino públicos e privados.

Tal número também conta com os artigos de fluxo contínuo, que abordam temáticas diversificadas no âmbito das relações étnico-raciais.

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, ao Conselho Editorial, ao Conselho Consultivo, à Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação desse número e que tornaram factível sua continuidade. Boa leitura!

Modupé!

Bem-vindas(os) leitores(as) da nossa Revista da ABPN!

Bem-vindas(os) ao Caderno Temático “O Legado das Ações Afirmativas – trajetórias de (re)existências negras”. Esta publicação resulta da contribuição crítica e criativa de cada autor(a) que se dispôs a compartilhar trajetórias de (re) existências negras como um legado das ações afirmativas. Esse é um legado compartilhado por jovens negros(as), mulheres negras, quilombolas e professores(as), especialmente das nossas universidades públicas e institutos federais. Isso evidencia a potencialidade desses espaços e de quem os compõe. Assim, cada escrita fala um pouco também de cada um(a)  de nós que se vê nessas trajetórias coletivas de vida.

Essas trajetórias coletivas de vida são assim chamadas porque não se enquadram em visões meritocráticas e individualistas, mas se pautam no coletivo e na perspectiva de sujeitos que se constroem e se reconhecem nos processos de conquistas de direitos com e para os seus pares. É assim que se transmite um legado de existência, de vida digna e que honra aqueles(as) que vieram antes e abriram os caminhos para que sonhos se tornassem projetos e projetos se tornassem realidades vividas. Por essa razão damos as boas-vindas ao Caderno Temático “O Legado das Ações Afirmativas: trajetórias de (re)existências negras”, o qual passa a se inserir no legado da nossa Revista da ABPN.

O processo de elaboração do nosso Caderno Temático contou, além dos autores e autoras que compartilham conosco suas trajetórias de protagonismo, com o compromisso e dedicação das pessoas que trabalharam na organização dos textos que serão lidos aqui. Essa tarefa foi desempenhada por Ana Luisa Alves Cordeiro (UFMT); Julvan Moreira de Oliveira (UFJF) e Maria da Conceição Reis (UFPE).

A organização do dossiê se propôs a selecionar “artigos e relatos de experiência que reflitam sobre a política de ações afirmativas, com destaque para as cotas raciais, de modo que registrem o legado das ações de reparação e promoção da igualdade racial, suas implicações nas trajetórias de vida da população negra que é afetada cotidianamente por experiências históricas de racismo, pobreza, opressões, violências e discriminações em suas variadas intersecções, sendo que o acesso à universidade por meio das cotas pode se constituir como uma estratégia de enfrentamento às desigualdades que o racismo, em intersecção com outras discriminações, opera em suas vidas e na de suas famílias.”

Dentro dessa proposta abraçamos nossa capacidade de (re) existências.  Estamos cientes do que se passa no contexto sociopolítico e, por isso permanecemos atentos, fortes e organizados em nossos colegiados de cursos, NEABIS - Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, coletivos estudantis negros e, sem dúvida, na nossa ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as).

Nessa perspectiva, reunimos aqui oito (08) escritas entre artigos e relatos de experiência que espelham o legado das ações afirmativas. Nessa dinâmica também são inspiradoras para que continuemos a lutar pela defesa e garantia das ações afirmativas como um direito. Lembrando que esse direito foi historicamente negado a grupos subalternizados socialmente, mas que permanece no horizonte das conquistas possíveis e bem-vindas a nossa geração e as que virão depois, pois são frutos da luta antirracista protagonizada por sujeitos e organizações do movimento negro brasileiro.

Nesse viés dialógico, ressaltemos o papel fundamental de parceiros e parceiras que ajudaram a viabilizar essa publicação:  pareceristas, tradutores/as, editores/as, secretaria, Conselho Editorial, Conselho Consultivo e Diretoria da ABPN.

Sigamos!

Dossiê Temático: Educação superior e transformação social: descolonização e igualdade racial

Organização : Breitner Tavares (NEAB-UnB), Nilma Lino Gomes (UFMG), Shirley Tate (Leeds Becket University), Joaze Bernardino (UnB)

Edição: v.13 n.37 | Jun – Ago 2020

Prezadas/os Leitoras/es,

É com imensa satisfação que essa editoria apresenta o dossiê temático “Ciências Sociais Africanas e Afrodiaspóricas: Abordagem Teórica, Metodológica e Temática” Revista da ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as. Apesar de este ser um motivo de comemoração, pois continuamos a afirmar a produção intelectual negra frente ao recrudescimento do racismo em sua manifestação curricular epistemicida, não podemos deixar de ser solidários com as mais de 450.000 vidas perdidas em nosso país. Desta forma, manifestamos aqui nossa indignação frente a condução do enfrentamento a pandemia de COVID-19.

Este caderno temático foi organizado pelo Prof. Dr. Basilele Malomalo (UNILAB) e pelo Prof. Dr. Dagoberto José Fonseca (UNESP) e pretende preencher as lacunas que a produção em torno de Ciências Sociais africanas comporta no Brasil e recolher propostas novas e inovadoras nas áreas tradicionais já consolidadas como Sociologia das relações étnico-raciais e Antropologia afro-brasileira.

Ainda inauguramos a série “Políticas de Ações Afirmativas: Subsídios para o debate de aprimoramento” .  Em 2022 completará dez anos de vigência da lei federal 12.711 que instituiu um programa especial de reserva de vagas para o acesso de determinados grupos populacionais a instituições federais de nível superior e de ensino técnico de nível médio e, nesta ocasião, esta lei deverá ser revisada.

O cumprimento desta política de ação afirmativa coube, em grande parte, a sociedade civil que se organizou com a instauração de comissões de verificação de auto declaração e comissões de heteroidentificação dentre outras articulações, e neste sentido, a ABPN toma para si a responsabilidade e produz uma série que pretende disponibilizar orientações e experiências de sucesso para fundamentar a discussão que certamente esta por vir.  A série aqui inaugurada visa instrumentalizar a disputa de narrativas que nos espera e garantir a continuidade da reserva de vagas para negres com aporte a permanência e extensão a nossas presenças nos espaços de produção e ensino do conhecimento científico.

Ademais completam o dossiê os artigos de fluxo contínuo. Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, ao Conselho Editorial, ao Conselho Consultivo, à Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação desse número e que tornaram factível sua continuidade. Boa leitura!

Modupé!

Prezadas/os Leitoras/es,

É com imensa satisfação que essa editoria apresenta o caderno temático “POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS: ANÁLISES E PROPOSIÇÕES” da Revista da ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as. Todavia, permanecemos nessa crise civilizatória (pandemia de Covid-19, crise econômica e, sobretudo, crise política) que afeta de maneira muito particular nossas instituições de ensino, professores/professoras, discentes e a nós: a população negra. Desta forma, manifestamos aqui nossa solidariedade com todos/as nossos/os irmãos e irmãs e desejamos força para o momento.

Este caderno temático, foi organizado pelas professoras Dra. Silvani dos Santos Valentim, que é Pedagoga, Mestra e Doutora em Educação, e a Dra. Iraneide Soares da Silva, que é graduada em História, Mestra em Educação e Doutora em História Social.

 Este caderno, busca advogar por debates reflexivos sobre as políticas de ações afirmativas, tanto em espaços institucionais, quanto em espaços políticos. O caderno temático foi estruturado da seguinte forma:

• APRESENTAÇÃO DO CADERNO TEMÁTICO: “POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS: ANÁLISES E PROPOSIÇÕES”


• COTAS PARA A POPULAÇÃO NEGRA NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ: MOBILIZAÇÕES, IMPLEMENTAÇÃO E DESAFIOS


• ENSINO MÉDIO INTEGRADO E AÇÕES AFIRMATIVAS: O PERFIL RACIAL DISCENTE DO IFCE CAMPUS JAGUARIBE


• O ENSINO DE CIÊNCIAS E A DESCONSTRUÇÃO DE NOÇÕES BIOLOGIZANTES E PSEUDOCIENTÍFICAS SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS: EM DEFESA DAS COTAS RACIAIS


• EDUCAÇÃO E AÇÕES AFIRMATIVAS


• NEGROS NO AMAZONAS: CONSTITUIÇÃO DE IDENTIDADE ÉTNICO-RACIAL E AÇÃO AFIRMATIVA


• UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, PARA QUÊ? E PARA QUEM? UM ESTUDO SOBRE AS AÇÕES AFIRMATIVAS PARA NEGROS (AS) NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UnB


• INSTITUCIONALIZANDO AÇÕES AFIRMATIVAS NO IFPA: A RENNEABI E A HETEROIDENTIFICAÇÃO


• O IMPACTO POLÍTICO-TERRITORIAL DE POLÍTICAS AFIRMATIVAS: REFLEXÕES ACERCA DA EDUCAÇÃO QUILOMBOLA


• AS POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA E A INSERÇÃO DE ESTUDANTES NEGROS E INDÍGENAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS.


• BREVES APONTAMENTOS SOBRE A INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS AFIRMATIVAS NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ: EXPERIÊNCIAS COM AS BANCAS DE HETEROIDENTIFICAÇÃO

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, ao Conselho Editorial, ao Conselho Consultivo, à Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação desse número e que tornaram factível sua continuidade. Convidamos os/as leitores/as a navegarem por essas narrativas aqui compartilhadas.

Modupé!

Prezadas/os Leitoras/es,

É com satisfação que essa editoria apresenta o dossiê temático “Ecos das narrativas: Ego-História e biografias intelectuais – Um repertório de (das) historiadoras Negras no Brasil (1990-2020)” da Revista da ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as. Todavia, permanecemos nessa crise civilizatória (pandemia de Covid-19, crise econômica e, sobretudo, crise política) que afeta de maneira muito particular nossas instituições de ensino, professores/professoras, discentes e a nós: a população negra. Desta forma, manifestamos aqui nossa solidariedade com todos/as nossos/os irmãos e irmãs e desejamos força para o momento.

Este dossiê, foi organizado por Stephane Ramos (Doutoranda em História da UnB) e Flávio Gomes (professor da UFRJ e pesquisador do CNPq). Esse dossiê, tem como objetivo, ser um instrumento teórico metodológico de problematização e da busca de saberes e práticas para fins do direito à cidade dos grupos historicamente excluídos e segregados de todo o capital socioeconômico, político e cultural das urbes brasileiras.

Ainda precisamos conhecer mais sobre história intelectual e a partir dela uma história da historiografia da escravidão e da pós-emancipação no tempo presente. Identificar inflexões, transformações, influenciadores, paradigmas intelectuais, contextos acadêmicos, instituições, diálogos teóricos, implicações metodológicas, escolhas, silêncios, mercado editorial e orientações políticas. Reflexões historiográficas diversas ganham sentidos quando articuladas as histórias intelectuais, conectando personagens, experiências e contextos de produção.

Ainda completam este número, oito artigos em fluxo contínuo, produções sobre temáticas variadas, que contribuem para a temática e a promoção da equidade racial, e fortalecem o diálogo e as discussões sobre as relações étnico-raciais.

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, ao Conselho Editorial, ao Conselho Consultivo, à Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação desse número e que tornaram factível sua continuidade. Convidamos os/as leitores/as a navegarem por essas narrativas aqui compartilhadas.

Modupé!

Prezadas/os Leitoras/es,

É com satisfação que essa editoria apresenta o dossiê temático “A cidade, urbanização e relações étnicas e raciais no Brasil, na África e na Diáspora” da Revista da ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as. Todavia, permanecemos nessa crise civilizatória (pandemia de Covid-19, crise econômica e, sobretudo, crise política) que afeta de maneira muito particular nossas instituições de ensino, professores/professoras, discentes e a nós: a população negra. Desta forma, manifestamos aqui nossa solidariedade com todos/as nossos/os irmãos e irmãs e desejamos força para o momento.

Este dossiê, foi organizado pelo professor Dr. Reinaldo José de Oliveira, que é Sociólogo, Doutor em Ciências Sociais. Esse dossiê, tem como objetivo, ser um instrumento teórico metodológico de problematização e da busca de saberes e práticas para fins do direito à cidade dos grupos historicamente excluídos e segregados de todo o capital socioeconômico, político e cultural das urbes brasileiras. O dossiê foi estruturado da seguinte forma:

Homenagem:

• ANDRELINO CAMPOS - DO QUILOMBO À FAVELA, DO ESPAÇO PERIFÉRICO SEGREGADO À TEORIA DO SUJEITO E A ANÁLISE DO LUGAR DO NEGRO NA SEGREGAÇÃO SOCIALMENTE INDUZIDA

Parte 1 - Conceitos Teóricos Metodológicos em Relações Étnico Raciais, Sociedade e Espaço Urbano

• ESPAÇO, GÊNERO E RAÇA: OS MOVIMENTOS SOCIAIS E OS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS


• O CYBORG E A ESCRAVA: GEOGRAFIAS DA MORTE E IMAGINAÇÃO POLÍTICA NA DIÁSPORA NEGRA


• A QUESTÃO RACIAL BRASILEIRA: APONTAMENTOS TEÓRICOS PARA COMPREENSÃO DO GENOCÍDIO NEGRO


• O CULTO EGÚNGÚN NO BRASIL DIÁSPORA, ANCESTRALIDADE E RESISTÊNCIA NEGRA NAS CIDADES BRASILEIRAS


• SEGREGAÇÃO RACIAL E DESIGUALDADES URBANAS NAS CIDADES BRASILEIRAS: ELEMENTOS PARA UMA OBSERVAÇÃO DA NECROPOLÍTICA

Parte 2 - Territórios e Territorialidades, Bairros e Cidades Negras no Brasil

• A CONSTRUÇÃO E APAGAMENTO DE TERRITÓRIOS NEGROS


• TERRITÓRIOS NEGROS EM PORTO ALEGRE: TOPONÍMIA DA EMANCIPAÇÃO NEGRA NO MAPA DE 1888


• BAIRROS NEGROS DE NATIVIDADE/RJ - MODELO DE EXPANSÃO URBANA DAS POPULAÇÕES NEGRAS NO PÓS-ABOLIÇÃO


• QUINTAL DE DONA LUIZA SOUZA COMO PARTE DA INSERÇÃO DA POPULAÇÃO NEGRA NA CIDADE


• CURUZU, DA RESISTÊNCIA A REQUALIFICAÇÃO URBANA, UM TERRITÓRIO NEGRO EM SALVADOR, BA


• CIDADES NEGRAS NO BRASIL: TERRITÓRIOS E CIDADANIA

Parte 3 - Territórios, Quilombos e Educação

• TERRITÓRIO QUILOMBOLA DE CORDOARIA: EXPLORAÇÃO IMOBILIÁRIA E DA RESISTÊNCIA NEGRA


• AS NOÇÕES DE ESPAÇO E TEMPO A PARTIR DE UMA CARTOGRAFIA QUILOMBOLA

Parte 4 - Segregação Racial, Espaço Urbano e Gênero

• ESPACIO, GÉNERO Y RAZA: ESTRATEGIAS ESPACIALES DE RESISTENCIA AFRO-FEMININA EN COLOMBIA


• EL CAPITALISMO RACIAL, LA ZONA DE LIBRE COMERCIO DE LA ALIANZA DEL PACÍFICO Y LAS GEOGRAFÍAS UTÓPICAS DE LA ANTINEGRITUD EN COLOMBIA


• SEGREGAÇÃO URBANA E RACIAL NA CIDADE: O “LUGAR” DA POPULAÇÃO NEGRA EM LONDRINA


• A ELOQUÊNCIA DOS SILÊNCIOS: RACISMO E PRODUÇÃO DE ESQUECIMENTO SOBRE A POPULAÇÃO NEGRA EM NARRATIVAS DE MEMÓRIA DAS CIDADES


• LEI E DISCRIMINAÇÃO NA PRODUÇÃO DA CIDADE SEGREGADA


• SÃO PAULO CIDADE NEGRA NO SÉCULO XXI


• O SENTIDO DA FESTA: OLHAR RETROSPECTIVO SOBRE O CICLO DO VERÃO BAIANO VINTE ANOS DEPOIS

Parte 5 – Movimentos Sociais, Saúde e Cidades

• MULHERES NEGRAS E FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: TRIAGEM NEONATAL PARA ANEMIA FALCIFORME


• SAÚDE MENTAL EM TERRITÓRIOS SEGREGADOS: CLÍNICA DA VIOLÊNCIA RACISTA-SEXISTA E FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA


• INDÍGENAS E NEGROS NAS CIDADES: ESCUTA CLÍNICA PARA A SAÚDE MENTAL E CIÊNCIA PSICOLÓGICA


• MIGRAÇÕES, COLONIALISMO E EFEITOS PSICOSSOCIAIS EM TERRITÓRIOS LITORÂNEOS NEGRO-INDÍGENAS DA BAHIA

Ainda completam este número, oito artigos em fluxo contínuo e dois ensaios, produções sobre temáticas variadas, que contribuem para a temática e a promoção da equidade racial, e fortalecem o diálogo e as discussões sobre as relações étnico-raciais.

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, ao Conselho Editorial, ao Conselho Consultivo, à Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação desse número e que tornaram factível sua continuidade. Convidamos os/as leitores/as a navegarem por essas narrativas aqui compartilhadas.

Modupé!

Prezadas/os Leitoras/es,

A revista da ABPN, Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, é marcada pela escolha de suas temáticas e o teor de suas publicações na divulgação e promoção dos Direitos Humanos da população negra na América Latina e Caribe, promovendo ações multidisciplinares e/ou interdisciplinares na formação de pesquisadores e na produção de conhecimento, assim como incentivando a colaboração entre pesquisadores de diferentes áreas com vistas a realização de trabalhos e formação que considere as pluriepistemias e incentive o diálogo com os saberes tradicionais.

A publicação da Edição Especial do Caderno Temático: III PSINEP - Articulação Nacional de Psicólogas/os Negras/os e Pesquisadoras/es, organizado por Maria Lúcia da Silva; Cleber Santos Vieira; Nicéa Quintino Amauro, revisado por Carlos José Lírio, traz como contribuição importante para o cenário dos estudos de Relações Étnico-raciais e o campo dos Estudos e da Prática de Psicologia no Brasil. Os textos apontam para novas possibilidades epistemológicas para a condução da prática clínica da Psicologia e também para profícuos diálogos entre os estudos de Psicologia, Antropologia e Estudos Afrodiaspóricos. Destaca-se ainda que os textos publicados nesse dossiê cumprem importante papel de fomentar indagações que certamente levarão à construção de outros estudos, outros textos, outros diálogos.

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, Conselho Editorial, Conselho Consultivo, Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação deste número, e que tornaram factível sua continuidade. Convidamos os leitores e leitoras a navegar por esse volume e, a partir das experiências e investigações aqui compartilhadas, não esmorecerem na reflexão e na prática de uma educação antirracista nesse país.

Modupé!

Prezadas/os Leitoras/es,

 Os habitantes da floresta de Elgon na África Central dizem que quando uma pessoa tem um grande sonho este deve ser comunicado a toda a comunidade. Um grande sonho é algo que se pensa coletivamente respeitando os processos de individuação. Neste mês de agosto do ano de 2020 a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as completa vinte anos de existência. Esse é um sonho grande que se sonha junto e que integra o projeto coletivo de uma nação negra.

A ABPN se construiu com histórias pessoais, histórias sociais, e, sobretudo histórias de produção de qualidade de vida para o povo negro brasileiro. São 20 anos de manutenção de um lugar de potência e contra hegemonia. A ABPN é uma fonte de transformação do pensamento científico, mas também do reconhecimento de outras possibilidades de se pensar o mundo.

É com satisfação que esta editoria comemora o aniversário desta associação apresentando o dossiê temático “Crianças e Infâncias Negras: desafios e perspectivas antirracistas no Brasil” da Revista da ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as.

Este dossiê, organizado pelas professoras Profa. Dra. Flávia de Jesus Damião, Prof. Dra Lucimar Rosa Dias e Prof. Dra. Maria Clareth Gonçalves Reis invoca o som dos pequenos tambores dos Ibejis, gêmeos sagrados para religiões de matriz africana e afro-brasileira, para criarmos, junto com nossos bebês e crianças negras, ações e estratégias coletivas que afastem a morte que ronda e assola a população negra brasileira, neste, e em tempos passados. Neste contexto, desejamos que possam estar seguros/as. Solidarizamo-nos com as mais de cento e dezessete mil vidas perdidas no contexto da pandemia da covid-19.

O dossiê temático “Crianças e Infâncias Negras: desafios e perspectivas antirracistas no Brasil” apresenta a produção de mulheres negras, pautando as crianças e infâncias negras, reivindicando o lugar desses sujeitos em pesquisas acadêmicas, apresentando conceitos construídos por elas e questionando o cenário de omissões e descomprometimento com a infância e juventude em que se pauta a frágil democracia brasileira.

Ainda completam este número produções sobre a transversalização como controvérsia no ensino de ciências, relações raciais através de experiências de “ida ao cinema” da população negra brasileira no início do século XX, cosmopercepção descolonizando o corpo negro, a discussão da construção da identidade nacional em momentos da literatura brasileira, o pensamento de Abdias Nascimento e Antônio Bispo, genocídio e estudos da negritude em midiatização.

A Seção Ensaios discorre sobre mulheres negras como marcador da desigualdade racial. E a Seção Resenha discorre sobre os livros de SCHUCMAN, Lia Vainer e as famílias inter-raciais e APPIAH, Kwame Anthony o legado intelectual diaspórico de W.E.B. Du Bois.

Na seção biografia trazemos a segunda parte da abordagem sobre o sociólogo americano moderno W.E.B. Du Bois organizada pelo professor Dr. Valter Roberto Silvério e Dr Angelo Martins Junior.

Também na Seção Biografia trazemos “Insubmissas Negras”, que tem como do objetivo reconhecer e visibilizar a trajetória de cientistas negras.   É com imenso respeito e orgulho àquelas que nos antecederam que apresentamos as Insubmissas Negras da Ciência no Brasil. Evocando nossas ancestrais e parafraseando Sojourner Truth, perguntamos e nós, mulheres negras nas ciências, não somos também pioneiras?

 O que vocês encontrarão em “Insubmissas Negras” é fruto das lutas e enfrentamentos das mulheres negras, do passado e do presente, que produzem conhecimento e contribuem para a ciência nacional. É, também, fruto da idealização das Profas, Dra. Anna M. Canavarro Benite, Dra. Bárbara Carine Soares Pinheiro e Dra. Katemari Diogo Rosa. Desejosas que essa iniciativa seja inspiração para muitos jovens pois somos ancestrais, somos pioneiras e somos o futuro.

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, Conselho Editorial, Conselho Consultivo, Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação desse número e que tornaram factível sua continuidade. Convidamos os leitores e leitoras a navegar por essas narrativas a partir das experiências e investigações aqui compartilhadas.

Modupé!

Prezadas/os Leitoras/es,

A Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), caracteriza-se por dar visibilidade às discussões sobre as relações raciais a partir da produção de pesquisadoras/es e intelectuais negras/os, bem como demais pessoas comprometidas/os com a promoção da equidade racial e a produção de conhecimento sobre África e diásporas africanas, em escala nacional e internacional.

Por isso, é com grande satisfação que essa editoria apresenta a Edição Especial do Caderno Temático – Africanos, escravizados, libertos, biografias, imagens e experiências atlânticas, organizado pelas/o pesquisadoras/r Drª Valéria Costa (IF-SERTÃO-PE), Drª Iamara Viana (PUC- Rio) e Dr. Flávio Gomes (UFRJ).

Ressaltamos a importância divulgar artigos científicos, os quais desenvolvem temáticas que nos permitem uma leitura decolonial e complexa de diferentes assuntos que contemplam a população negra, e que marcam a inserção bem como a atuação, nas diferentes áreas de conhecimento.

A publicação do Caderno Temático mantém a proposta discursiva da revista e nos apresentam artigos embasados em uma retomada de sentidos e atualizações em torno de pesquisas que considerassem processos, eventos e personagens em torno das experiências da escravidão e da pós-emancipação no Brasil.

Essa edição especial foi subdivida em duas partes:

Parte I: Invenções do (no) Cativeiro

• MARIANA QUER SER LIVRE: TRÁFICO DE ESCRAVIZADOS E NAÇÃO EM BELÉM (1700-1750)


• GAMBÁS: ARTES MUSICAIS, IDENTIDADES E RESISTÊNCIAS NA DIÁSPORA NEGRA NO AMAZONAS (SÉCULOS XVII AO XX)


• GANHADEIRAS: TRABALHO FEMININO NAS RUAS DO RECIFE SETECENTISTA


• ESCRAVIDÃO DE AFRICANOS E FABRICAÇÃO DE MADEIRAS NO GRÃO-PARÁ NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII


• “UMA PRETA MESTRA, UM ALTAR E SEUS ÍDOLOS”: O COMÉRCIO COM A COSTA DA MINA E A RELIGIOSIDADE DA ANTIGA COSTA DOS ESCRAVOS EM PERNAMBUCO, SÉCULO XVIII


• DE ESCRAVO A CABECEIRA: A TRAJETÓRIA DO AFRICANO JOÃO DE OLIVEIRA NO MUNDO ATLÂNTICO SETECENTISTA


• AS RUAS FALAM: COTIDIANO, OFÍCIOS E ESPAÇO URBANO NO RIO DE JANEIRO OITOCENTISTA (1810-1860)


• O DESAFIO DO VISÍVEL: A REPRESENTAÇÃO DA POPULAÇÃO NEGRA NAS VIAGENS PITORESCAS DE DEBRET E RUGENDAS


• SOCIABILIDADES NEGRAS NA PARAÍBA OITOCENTISTA: SOCIEDADE, ECONOMIA E RESISTÊNCIAS


• SONS E QUIZILAS: ENSAIOS SOBRE AFRICANOS E DIÁSPORAS NO RIO DE JANEIRO ATLÂNTICO, C. XIX


• FORJANDO AUTONOMIAS: PRÁTICAS DO OFÍCIO DE FERREIRO ENTRE ESCRAVIZADOS E LIBERTOS. MINAS DO FERRO, SÉCULO XIX


• “NEGÓCIO AFRICANO”: OCUPAÇÕES, ARRANJOS DE TRABALHO E PATRIMÔNIO DE MULHERES E HOMENS LIBERTOS DA COSTA NO RECIFE, SÉC. XIX


• JOAQUIM CANDIDO SOARES DE MEIRELLES UM MÉDICO NEGRO NA CORTE IMPERIAL (1797-1868)


• TRAMAS DA LIBERDADE: ALFORRIA, TRABALHO E SOLIDARIEDADE NO GRÃO-PARÁ (1850-1890)


• CANTAGALO: VALE DA ESCRAVATURA E DAS GRANDES FAZENDAS


• ESCREVER PARA NÃO SILENCIAR: AFRICANOS, ENFERMIDADES E ACESSO ÀS PRIMEIRAS LETRAS NO SUDESTE ESCRAVISTA: NOTAS DE PESQUISA

Parte II: Liberdades da (na) Emancipação

• (AUTO) INSCRIÇÃO COMO RESISTÊNCIA ONTOLÓGICA: MAHOMMAHGARDO BAQUAQUA E SUA NARRATIVA PARA A LIBERDADE


• EXPERIÊNCIAS DE ESCRAVIZADOS, DE UM MENINO POBRE E DE UMA PARENTA PRETA DOS SEUS BRANCOS BEM-NASCIDOS NO INTERIOR DE CASAS-GRANDES E NEM TÃO GRANDES: A ESCRAVIDÃO DOMÉSTICA E A PÓS-EMANCIPAÇÃO NO RECIFE (1870-1910)


• A AUTOBIOGRAFIA DE MAZANO E A CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO ABOLICIONISTA NO SÉCULO XI


• UMA DE SUAS MAIS BEM FECUNDAS ESPERANÇAS: A TRAJETÓRIA DE MANOEL PEDRO CARDOSO VIEIRA


• POR PRINCÍPIO O AMOR, POR DIVISA A LIBERDADE E POR FIM A HUMANIDADE: OS VÍNCULOS ENTRE RAÇA E CLASSE NA TRAJETÓRIA MILITANTE DE CHRISTIANO FETTERMANN NO PÓS-ABOLIÇÃO EM PORTO ALEGRE


• “CONSEGUIU ASSINAR O SEU NOME, NÃO COM PERFEIÇÃO, PODE-SE MESMO DIZER MELHOR QUE DESENHAVA O SEU NOME”: PERCURSOS DE UM HOMEM NEGRO (I) LETRADO NO PÓS-ABOLIÇÃO (PAULINO DE SOUZA BASTOS – FLORESTA AURORA – PORTO ALEGRE – RS)


• ESCRAVIDÃO E TRAJETÓRIAS DO PÓS-EMANCIPAÇÃO EM SÃO FRANCISCO DO CONDE: NOTAS DE PESQUISA (SÉCULOS XIX E XX)


• AGUERRIDOS PROFESSORES POLÍTICOS E ABOLICIONISTAS: EDUCAÇÃO, DOCÊNCIA E SOCIABILIDADES NO IMEDIATO PÓS-ABOLIÇÃO


• O PERFIL RACIAL DA REGIÃO NORTE E O NEGRO GUAPOREANO NO DOCUMENTOS DO ARQUIVO PÚBLICO DE MATO GROSSO: 1901-1943


• LEOPOLDO DE FREITAS E AS REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NA REVISTA ‘O PIRRALHO’


• A SUBALTERNIZAÇÃO DO NEGRO BRASILEIRO: REFLEXÕES GERAIS ACERCA DAS POLÍTICAS DO ESTADO BRASILEIRO NA REPÚBLICA VELHA (1889 – 1930) E NO ESTADO NOVO (1937 – 1946)


• LUTA ANTIRRACISTA E DEMOCRACIA RACIAL NO SÉC. XX: O LEGADO DO JORNAL QUILOMBO: VIDA, PROBLEMAS E ASPIRAÇÕES DO NEGRO (1948-1950)


• A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA PARA A (RE) CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE QUILOMBOLA: A EXPERIÊNCIA DO QUILOMBO DA RUA DE PALHA (ITORORÓ/BA)


• MOVIMENTO SOCIAL NEGRO: CAMINHOS EMANCIPATÓRIOS NA EDUCAÇÃO


• RAÇA, NAÇÃO E IDENTIDADE – TRANSNACIONALISMO NEGRO E DISPUTAS POR BRASILIDADE E PAULISTANIDADE NOS JORNAIS DE NEGROS E IMIGRANTES EM SÃO PAULO NO INÍCIO DO SÉCULO XX


• “ESTANDO EU EM PERFEITO JUÍZO, FAÇO MEU TESTAMENTO”: REVELAÇÕES TESTAMENTÁRIAS DE AFRICANOS NO RECIFE OITOCENTISTA.

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, Conselho Editorial, Conselho Consultivo, Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação dessa edição especial e que tornaram factível sua continuidade. Convidamos as/os leitoras/es a navegar por essas narrativas a partir das experiências e investigações aqui compartilhadas.

Desejamos a todas/os uma prazerosa e proveitosa leitura.

Modupé!

Prezadas/os Leitoras/es,

É com satisfação que esta editoria apresenta o dossiê “Relações Étnico-Raciais e Currículo/Formação de Professores/as” da Revista da ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as. Todavia, vivemos uma crise civilizatória (pandemia de Covid-19, crise econômica e, sobretudo, crise política) que afeta de maneira muito particular nossas instituições de ensino, professores/professoras, discentes e a nós: a população negra. Desta forma, manifestamos aqui nossa solidariedade com todos/as nossos/os irmãos e irmãs e desejamos força para o momento.

Este dossiê, organizado pelas professoras Dra. Eugenia Portela de Siqueira Marques e Dra. Rosana Batista Monteiro, se propõe a pensar sobre o desafio constante para uma educação antirracista: a educação das relações étnico-raciais no currículo e na formação de professores e professoras. A obra questiona o cenário neofacista que se impõe a educação, discorre sobre perspectivas multiculturais, perspectivas transacionais, o papel da coordenação pedagógica e aponta desafios na formação de professores. Este volume discorre sobre alternativas entre legislação e currículos contribuindo para a leitura de uma educação transformadora.

Na seção biografia trazemos também a importante contribuição do primeiro negro sociólogo americano moderno W.E.B. Du Bois, que recebeu um título especial, “W.E.B. Du Bois, racismo acadêmico e ciências sociais na América anotações biográficas” e será publicada em duas partes organizada pelo professor Dr. Valter Roberto Silvério. Du Bois, importante pan-africanista, tem sua historiografia marcada por discussões acerca do colonialismo e alienação sofrida pelos povos africanos e da diáspora.

Ainda completam este número produções sobre patrimônio imaterial, saúde da população negra, análise sobre a educação no sertão cearense e comunidades tradicionais de matriz africana.

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, Conselho Editorial, Conselho Consultivo, Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação desse número e que tornaram factível sua continuidade. Convidamos os leitores e leitoras a navegar por essas narrativas a partir das experiências e investigações aqui compartilhadas.

Modupé!

Prezadas/os Leitoras/es,

A revista da ABPN, Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, é marcada pela escolha de suas temáticas e o teor de suas publicações na divulgação e promoção dos Direitos Humanos da população negra na América Latina e Caribe, promovendo ações multidisciplinares e/ou interdisciplinares na formação de pesquisadores e na produção de conhecimento, assim como incentivando a colaboração entre pesquisadores de diferentes áreas com vistas a realização de trabalhos e formação que considere as pluriepistemias e incentive o diálogo com os saberes tradicionais.

A publicação do Caderno Temático Caderno Temático “Geografias Negras”, organizado pelas/os professoras/es Dra. Lorena Francisco de Souza, Dra. Geny Ferreira Guimarães e Dr. Diogo Marçal Cirqueira, traz como grande contribuição para o cenário dos estudos de geografias e territorialidades negras no mundo pré, pós-abolição e no contexto contemporâneo. Os textos vão contribuir com discussões sobre a natureza das relações que a população negra e as instituições no Brasil vão desenvolver com ocupação de diferentes territórios, passando por interessantes e importantes reflexões sobre os territórios quilombolas e suas práticas em relação à terra, à posse de terra e à ocupação desses espaços, além de trazer textos que vão tratar de diferentes aspectos de processos de descolonização do ensino e do currículo  de Geografia a partir dos conteúdos apontados pela lei 1.639.

Agradecemos aos/às colaboradores/as – pareceristas, autores/as, tradutores/as, editores/as, Conselho Editorial, Conselho Consultivo, Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação deste número, e que tornaram factível sua continuidade. Convidamos os leitores e leitoras à navegar por esse volume e, a partir das experiências e investigações aqui compartilhadas, não esmorecerem na reflexão e na prática de uma educação antirracista nesse país.

Modupé!

Comitê Editorial

Anna M. Canavarro Benite (UFG)

Cintia Camargo Vianna (UFU)

José Antonio Novaes da Silva (UFPB)

Mércia Otaviana Barbosa de Sá Figueiredo (UESB)

A ciência produzida na academia e as práticas da cultura africana e afro-brasileira historicamente são negadas e invisibilizadas. Nesse sentido é necessário que se estabeleça uma efetiva relação entre ciência, tecnologia e sociedade afim de que os laços sejam estreitados e os saberes que circulam e nos constitui enquanto sujeitos sociais possam dar voz a estes saberes culturais dando espaço a cosmogonia que professamos como povo negro.

 Desta forma, existem inúmeras leituras de mundo: cultura científica, cultura religiosa, cultura tradicional, cultura popular, e tantas outras produções naturais, codificadas, simbólicas que exprimem a mais plena comunicação de/ e com a realidade.

A cultura nasce numa rica malha de ser/estar no mundo, das produções de todas as formas de organização das sociedades e se traduz num universo de criações que existe, resiste se expande e mantem vivos os seus. Porém, a riqueza das leituras de mundo afrodiaspóricas é um fato indisputável.  A menos que se queria ignorar de que forma o racismo se esforçou para expurgar o negro/a como integrante da espécie humana. Longe de propor limites de encontro às produções aqui ora reunidas convidam a experiência da liberdade em si ou sua falta.

Fruto de um registro criativo, zeloso e do intercâmbio entre as tradições oral e escrita, apresentamos a EDIÇÃO ESPECIAL - Caderno Temático: "Saber-fazer em Ciências & Tecnologias - Trajetórias Afrodiaspóricas, um campo de produção que visibiliza a ciência e tecnologia como discurso crítico contra hegemônico.

Neste contexto este caderno temático apresenta a visão de ciência numa perspectiva eurocêntrica, que objetiva refletir sobre os conhecimentos produzidos por homens e mulheres africanos/as, especialmente os povos Dogons. Traz para a cena sobre as condições de acesso e permanência de estudantes quilombolas na educação superior, através de análise das percepções de beneficiários do Programa Bolsa Permanência do Ministério da Educação- PBP/MEC,

Este número traz a dinâmica de organização da ação social, através das redes sociais e a força de um design construído na luta, resultado dos conhecimentos dos movimentos negros e baseados em uma cosmovisão afro-brasileira, africana e da diáspora negra, no qual chamamos de Design afirmativo.

Ainda completam este número produções sobre a abordagem CTS, desenvolveu-se uma proposta didática, apoiados na teoria de Paulo Freire, de uma educação emancipatória e crítica, no uso de temas geradores. Nela, debateu-se sobre padrões estéticos e pré-conceitos relacionados aos diferentes tipos de cabelos aproximando assim  o conteúdo de Química com um tema cotidiano dos educandos e desenvolver uma postura mais crítica em relação às implicações que a Química a Tecnologia tem com a sociedade de consumo que perpetua o racismo institucional.

Agradecemos as/aos colaboradoras/es – pareceristas, autoras/es, tradutoras/es, editoras/es, Conselho Editorial, Conselho Consultivo, Diretoria e demais membros da equipe e parcerias – que possibilitaram a publicação deste número e que tornaram factível sua continuidade.  Convidamos as leitoras e os leitores a acessarem estas páginas de puro deleite e resistência.

Modupé!

Comitê Editorial

Anna M. Canavarro Benite (UFG)

Cintia Camargo Vianna (UFU)

José Antonio Novaes da Silva (UFPB)

Mércia Otaviana Barbosa de Sá Figueiredo (UESB)