CONHECIMENTOS TRADICIONAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO: EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA EM DEBATE

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Leandro Santos Bulhões de Jesus
Patrícia de Barros Marques

Resumo

A conquista das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola, em 2012, pelos Movimentos Quilombolas, instituiu orientações específicas para o funcionamento das escolas nas comunidades quilombolas rurais e urbanas do Brasil. Como estes povos representam poderosos centros de memória da Diáspora Negra, interessou-nos refletir sobre as relações entre os chamados conhecimentos tradicionais, currículo e o ensino de história nesta modalidade de ensino. A partir do diálogo com alguns marcos normativos, como a Lei 10.639/03 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2004), de que maneira a memória/oralidade e o ensino de História podem se configurar como uma ferramenta para elaborar ou expressar a soberania intelectual e auxiliar no desenvolvimento destas comunidades?

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Como Citar
Jesus, L. S. B. de, & Marques, P. de B. (2017). CONHECIMENTOS TRADICIONAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO: EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA EM DEBATE. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 9(Ed. Especi), 250–271. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/587
Seção
Caderno Temático