O LUGAR DA RAÇA NA SALA DE AULA DE INGLÊS
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Resumo
Quando pensamos no ensino da língua estrangeira tradicional, observamos nas práticas sociais uma preocupação com o código. Nos cursos livres, os focos estão nas chamadas quatro habilidades e gramática e/ou vice-versa; nas escolas públicas e particulares isso depende das prescrições que se iniciam no Ministério da Educação. Nos cursos de Letras, alunos/as estariam sendo formados/as para ensinar o espanhol, o inglês, o português e as literaturas. São vistos métodos, gêneros textuais, teorias de aprendizagem, concepções de linguagem, material didático, TICs etc. Contudo, quando deixamos os espaços de formação e passamos as nossas tarefas em salas de aula distintas e complexas, deparamo-nos com alunas/os e corpos sexualizados, racializados, generizados etc; e mesmo assim, há uma construção de que em sala de aula de línguas não há lugar para a raça, o gênero, a sexualidade etc. Partindo da proposta de Butler (1997) – que se embasa nas concepções de atos de fala performativos de Austin (1962/1990) e Derrida (1972/1988), de que fazemos coisas com a linguagem – compreendemos que as salas de aula de línguas são também lugares de se questionar e contestar questões relacionadas à raça. Assim, neste artigo, pretendemos refletir sobre o lugar da raça nas salas de aula de inglês.
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