A filosofia Africana e os Sistemas de Conhecimento Endógenos

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Gregório Adélio Mangana

Resumo

Resumo


O presente texto retoma a discussão sobre os sistemas de conhecimento endogênos e filosofia. Esta temática continua ocupando grande parte dos debates sobre filosofia africana na contemporaneidade. Em primeiro lugar, descreve como a controvérsia entre os sistemas de conhecimento endógenos e filosofia permearam a tradição filosófica africana. Em segundo lugar, discute sobre a possibilidade desses conhecimentos contribuírem para o desenvolvimento de uma filosofia, e neste caso a filosofia africana. Em terceiro lugar, descreve como estes sistemas estão, cada vez mais, a desaparecer nas sociedades africanas como resultado de um processo de marginalização,  epistemicídio e expropriação. Por último, defende que o ensino de filosofia africana se configura como meio para a sua visibilização, resistência, e sobretudo diálogo com as outras tradições filosóficas.


 

Detalhes do artigo

Como Citar
Mangana, G. A. (2023). A filosofia Africana e os Sistemas de Conhecimento Endógenos. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 17(Edição Especial). Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1666
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Gregório Adélio Mangana, Universidade Pedagógica Moçambique

Professor na Universidade Pedagógica Moçambique. Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (PPGS/UFPE). Mestre em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (PPGS/UFPE)-(2017). Bacharel (2010) e Licenciado em Ensino de Filosofia pela Universidade Pedagógica de Moçambique (2011). Membro do grupo de Pesquisa Sociedade Brasileira Contemporânea: Cultura, Democracia e Pensamento Social (PPGS/UFPE). Docente na Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas da Universidade Pedagógica de Moçambique, Doutorado pelo Departamento de Filosofia, leccionando as seguintes disciplinas: Filosofia Africana, Epistemologia, Filosofia da Interculturalidade e Bioética. Colaborou em pesquisas, na área de Filosofia, no Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane (CEA/UEM) (2011-2013). Colaborou em pesquisas no Centro Henri Junod (2011-2012). Colabora em pesquisa de prospeção de riscos sociais, sob égide da universidade Técnica de Moçambique (2017). Pesquisador Associado do Instituto de Estudos da África da Universidade Federal de Pernambuco (IEAF-UFPE)-(2017) e membro da African Association for the Study of Indigenous Knowledge Systems (2017).