MICROAGRESSÕES RACIAIS DE FUNCIONÁRIOS E ESTUDANTES BRITÂNICOS NO REINO UNIDO
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Abstract
Há muito tempo se recusa a considerar a raça como uma categoria legítima de análise no ensino superior, seja sob uma perspectiva de bolsa de estudos ou política. O reconhecimento do papel que as universidades desempenharam na (re) produção de injustiça racial é gradualmente assumido por estudiosos que desafiam essa ignorância, chamando a atenção para as culturas e práticas racializadas. Como pesquisadora asiática britânica no início da carreira, que se encontrou em vários momentos de sua vida profissional nessas ocasiões, é minha convicção firme e absoluta que essas conversas estão atrasadas. Embora o ensino superior (ES) seja geralmente considerado como um espaço liberal e progressista, ofereço uma contra-narrativa para me localizar nesse ambiente em que as micro-agressões raciais (Pierce, 1970) são a norma para "manter aqueles à margem da raça" em seu lugar "(Pérez Huber & Solórzano, 2015). Este artigo procura ilustrar brevemente algumas das maneiras pelas quais a raça é vivida através do trabalho na IES, com um foco específico nos acadêmicos de descendência do sul da Ásia. Existe um entendimento limitado da diversidade de asiáticos britânicos como uma categoria étnica que muitas vezes se confunde com uma compreensão ainda mais limitada do muçulmano. Isso se manifesta não apenas nas instituições de ensino superior, mas também nas indústrias culturais e na formação do currículo britânico, os dois principais locais de produção de conhecimento que circulam discursos sobre 'o outro' e nos quais as comunidades do sul da Ásia são estereotipadas ou silenciadas.
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