“VAMOS PARA A SALA QUE O TERREIRO ACABOU!”: O CICLO DE OFICINAS DE MARACATU DE BAQUE VIRADO E O RACISMO RELIGIOSO NO ESPAÇO ESCOLAR

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Larissa Lima de Souza

Resumo

Resumo: Este trabalho é resultado de uma investigação majoritariamente qualitativa a qual buscou averiguar as potencialidades e limitações à implementação da Lei N. 10.639/03 através do “Ciclo de oficinas de Maracatu de Baque Virado”. Tal atividade pedagógica foi desenvolvida pela autora em 2018 em uma escola estadual localizada em Duque de Caxias (RJ), município da Baixada Fluminense. A pesquisa-participante se referenciou, sobretudo, nos “valores civilizatórios afro-brasileiros” propostos por Azoilda Trindade para possibilitar a aprendizagem da manifestação cultural afrodiaspórica em tela. As oficinas de Maracatu se revelaram uma importante ferramenta para romper silenciamentos e inferiorizações no espaço escolar. Esta pesquisa também aponta para o fato de que a “cultura escolar” da escola pública nem sempre é laica, evidenciando a ambiguidade do racismo na sociedade brasileira.

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Como Citar
de Souza, L. L. (2021). “VAMOS PARA A SALA QUE O TERREIRO ACABOU!”: O CICLO DE OFICINAS DE MARACATU DE BAQUE VIRADO E O RACISMO RELIGIOSO NO ESPAÇO ESCOLAR. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 13(35), 338–365. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/875
Seção
Artigos