EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ÁFRICA PRÓXIMA E SEPARADA DE NÓS!
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Resumo
O presente trabalho é, inicialmente, uma imersão nas minhas memórias de estudante que apenas sabia o que lia sobre o “continente negro”, impregnado de descrições nebulosas como a divulgação de cenários horrendos e pestes violentas; razões, portanto, que justificavam a expedição protagonizada pelos colonizadores ocidentais, resultando na prosperidade europeia que, com o desígnio expansionista, espraiou-se para outros territórios, irrompendo como o “berço” da civilização, em agravo ao continente africano. Nesse sentido, o objetivo maior é tomar, aqui, o continente africano como foco de pesquisa, ultrapassando os registros superficiais. Portanto, trata-se de um estudo a partir da percepção de um adulto que, hoje, consciente da negritude, orgulha-se em fazer a travessia do velho Atlântico em direção aos registros históricos de uma África fidedigna. Ao final do estudo, evidencia-se a necessidade de uma política de formação para a diversidade, contemplando, sobretudo, a perspectiva da identidade e da cultura afro-brasileira, historicamente marcada pelo silenciamento e pela negação nas escolas brasileiras.
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