A LEI 11.645/08 E O MODELO EPISTEMOLÓGICO DOMINANTE: EM BUSCA DE ECOLOGIAS PARA A COSMOGONIA IORUBÁ NO ENSINO DE HISTÓRIA

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Rosiléia da Silva Santana
Luiz Márcio Santos Farias
Fernanda Rebelo-Pinto

Resumo

Diante das persistentes rigidezes, o presente texto tem a pretensão de dialogar sobre a implementação das diretrizes da Lei 11.645/08 na educação básica. Pautamos nossa discussão a partir do campo didático do ensino de História tomando como referência resultados da pesquisa intitulada, “ Orisun Ati Awọn Ayie Ati Awọn Ọkurin: a Cosmogonia Iorubá como uma proposta didática para a explicação da Origem do Mundo e do Homem no Ensino de História do 6º Ano”. Investigação que, para além de outros propósitos, buscou identificar potenciais Ecologias do Saber para as contribuições da diversidade etnicorraciais, desenvolver e ampliar praxeologias com a finalidade de reduzir consideráveis fragilidades didáticas decorrente de modelos epistemológicos dominantes ainda, marcadamente, com direcionamentos eurocêntricos. Fazemos uma discussão alicerçada na Teorias Antropológica do Didático, onde propomos buscar espaços, vivências e funcionalidades para saberes oriundos das populações africanas e afro-brasileiras e construir praxeologias históricas.

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Como Citar
Santana, R. da S., Farias, L. M. S., & Rebelo-Pinto, F. (2017). A LEI 11.645/08 E O MODELO EPISTEMOLÓGICO DOMINANTE: EM BUSCA DE ECOLOGIAS PARA A COSMOGONIA IORUBÁ NO ENSINO DE HISTÓRIA. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 9(22), 49–65. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/395
Seção
Dossiê Temático