UMA EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOLA: LIMITES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS
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Resumo
A ampliação de dinâmicas e possibilidades de diálogo entre escola e sociedade fortalece um espaço de ressignificação do material simbólico da cultura afro-brasileira e africana. Desse modo, compreende-se que os desafios, possibilidades e preocupações se ampliam quando se observa o debate em torno da diversidade étnico-racial, o que realça a importância de propostas educacionais com referências culturais afrocentrados de acordo com políticas públicas (Lei N°. 10.639/03 e documentos das Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana de 2012) e ações governamentais. Nesse sentido, este artigo parte da perspectiva de que é necessário fazer interface com os saberes oriundos da cultura afro-brasileira existentes no interior da escola de modo a pensá-los enquanto ferramentas didáticas-pedagógicas, instrumento político e histórico. Dessa forma, tornar a história e cultura afro-brasileira um fator de modificação da prática docente em contextos de aplicação da lei 10.639/03. No caso, o artigo terá como foco a reflexão sobre a importância do sentimento étnico afro-brasileiro dentro do ambiente escolar, interpretado como uma nova epistemologia. Partir-se da perspectiva de que a escola deve ser um lugar de representação dessa nova realidade em que a população negra se coloca como agente político e cultural. A hipótese consiste em dimensionar ferramentas de ensino no espaço escolar, possibilitando a difusão de abordagens multi e interdisciplinares de forma contínua.
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