DE ÁFRICA, NZINGA; DA DIÁSPORA, DANDARA: COSMOPERCEPÇÃO DESCOLONIZANDO O CORPO NEGRO
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Resumo
A socióloga nigeriana Oyèrónke Oyěwùmí (1997) propõe uma distinção entre o modo Ocidental de produzir um mundo e modo africano. O Ocidental, que aqui tomaremos como Branco (SODRÉ, 1988), produz um mundo por meio de uma cosmovisão, privilegiando um único sentido, a visão. Povos não-Brancos, como iorubás tradicionais da Nigéria investigados por Oyěwùmí, produzem um mundo relacionando todos sentidos, sem hierarquizá-los, o que ela chama de “cosmopercepção”. Desse modo, a partir da cosmopercepção, investigaremos povos Bantu de Angola e povos do Quilombo dos Palmares do Brasil. Pretende-se investigar o lugar que corpos como de Nzinga Mbande e Dandara dos Palmares ocupam em sociedades não-Brancas. Outros sentidos que potencializam políticas de descolonização de corpos negros que foram e que estão por vir.
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