O ARQUIVO E A ORGANIZAÇÃO DO DITO E DO VISÍVEL: ARMAZENAMENTO E CIRCULAÇÃO DOS SABERES SILENCIADOS NAS TRAMAS HIPERTEXTUAIS
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Resumo
Neste artigo, nos apoiamos em algumas reflexões que serpenteiam caminhos que seguem trilhas da filosofia, da história e dos recentes debates sobre o estatuto do propagável na cultura da conexão. Aqui, a noção de arquivo (da forma pensada por autores como Joseph Ki-Zerbo e Michel Foucault,) é basilar, pois visa demonstrar que a organização do dito percorre uma trajetória seletiva que nem sempre consegue pôr em cena saberes historicamente silenciados ou rebaixados. Ainda que a Internet tenha possibilitado um acesso inaudito às diversas formas de produção do conhecimento, persistem, na teia intricada de linguagens e códigos, fluxos que ordenam a informação a partir de discursos hegemônicos. A discussão que se põe em cena parte de uma trajetória convergente, de dupla face: adota as reflexões de pensadoras e pensadores negros, a exemplo de Sueli Carneiro, Mundinha Araújo e Edson Cardoso, no que diz respeito à construção e visibilidade do patrimônio africano e afro-brasileiro para tensionar o universo plural, habitado por várias linguagens, dos espaços digitais.
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