O ARQUIVO E A ORGANIZAÇÃO DO DITO E DO VISÍVEL: ARMAZENAMENTO E CIRCULAÇÃO DOS SABERES SILENCIADOS NAS TRAMAS HIPERTEXTUAIS

Conteúdo do artigo principal

Rosane Borges

Resumo

Neste artigo, nos apoiamos em algumas reflexões que serpenteiam caminhos que seguem trilhas da filosofia, da história e dos recentes debates sobre o estatuto do propagável na cultura da conexão. Aqui, a noção de arquivo (da forma pensada por autores como Joseph Ki-Zerbo e Michel Foucault,) é basilar, pois visa demonstrar que a organização do dito percorre uma trajetória seletiva que nem sempre consegue pôr em cena saberes historicamente silenciados ou rebaixados. Ainda que a Internet tenha possibilitado um acesso inaudito às diversas formas de produção do conhecimento, persistem, na teia intricada de linguagens e códigos, fluxos que ordenam a informação a partir de discursos hegemônicos. A discussão que se põe em cena parte de uma trajetória convergente, de dupla face: adota as reflexões de pensadoras e pensadores negros, a exemplo de Sueli Carneiro, Mundinha Araújo e Edson Cardoso, no que diz respeito à construção e visibilidade do patrimônio africano e afro-brasileiro para tensionar o universo plural, habitado por várias linguagens, dos espaços digitais.

Detalhes do artigo

Como Citar
Borges, R. (2015). O ARQUIVO E A ORGANIZAÇÃO DO DITO E DO VISÍVEL: ARMAZENAMENTO E CIRCULAÇÃO DOS SABERES SILENCIADOS NAS TRAMAS HIPERTEXTUAIS. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 7(17), 163–189. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/77
Seção
Dossiê Temático