MOVIMENTO NEGRO: LETRAMENTO DE VIVÊNCIA E REEXISTÊNCIA

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Gevanilda Santos

Resumo

Este artigo busca repensar um pouco o tema do letramento marcado no ativismo e por ativistas do Movimento Negro Brasileiro e por olhares preocupados com a história não contada, o registro da memória, da vivência, das lutas e das fontes iconográficas do acervo da Soweto Organização Negra. No sentido mais conceitual, nos aproximamos do letramento re-existência  apresentado pela professora, doutora Ana Lucia Silva Souza em sua tese de doutoramento Letramentos de Re-existências: culturas e identidades no movimento hip hop (2009), cujo contexto abrange a capacidade da população negra brasileira fazer leitura da realidade em que vive compreender e reagir à dificuldade intrínseca, haja vista as desigualdades que atinge esse grupo social a partir do letramento de resistência originado no Movimento Negro. O encontro com o letramento da resistência, além de juntar as duas palavras, reúne conhecimento acadêmico e saberes populares na medida em que o uso da palavra resistência é tradição e recorrente na linguagem apropriada pelo Movimento Negro e expressa o sentido da unidade e permanência na luta.

Detalhes do artigo

Como Citar
Santos, G. (2018). MOVIMENTO NEGRO: LETRAMENTO DE VIVÊNCIA E REEXISTÊNCIA. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 10(Ed. Especi), 399–424. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/546
Seção
Caderno Temático