ONDE ESTÃO AS LATINO-AMÉFRICANAS? UMA ESTRATÉGIA PARA A ABORDAGEM DE CIENTISTAS NEGRAS LATINO-AMERICANAS E AFRICANAS EM SALA DE AULA
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Resumo
O artigo apresenta e discute modos de se abordar a figura de cientistas africanas e latino-americanas nos seguimentos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio. Baseadas no “Método Apaoká”, elaboramos estratégias para se diversificar a imagem do produtor da ciência, a qual remete, frequentemente, a um homem branco europeu. Discutiremos a importância e utilidade da inserção das perspectivas da história das ciências nas abordagens dos conteúdos escolares, problematizando o quanto eles ainda retêm referenciais coloniais e eurocêntricos que prejudicam a identificação de jovens negros/as latino-americanos/as ou africanos/as com as figuras de cientistas. Em seguida, discutiremos estratégias que instrumentalizam a abordagem da figura dessas mulheres cientistas na disciplina de História, tomando como sugestão para tais iniciativas a trajetória da cientista, escritora e ativista Lélia Gonzalez.
O artigo apresenta e discute modos de se abordar a figura de cientistas africanas e latino-americanas nos seguimentos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio. Baseadas no “Método Apaoká”, elaboramos estratégias para se diversificar a imagem do produtor da ciência, a qual remete, frequentemente, a um homem branco europeu. Discutiremos a importância e utilidade da inserção das perspectivas da história das ciências nas abordagens dos conteúdos escolares, problematizando o quanto eles ainda retêm referenciais coloniais e eurocêntricos que prejudicam a identificação de jovens negros/as latino-americanos/as ou africanos/as com as figuras de cientistas. Em seguida, discutiremos estratégias que instrumentalizam a abordagem da figura dessas mulheres cientistas na disciplina de História, tomando como sugestão para tais iniciativas a trajetória da cientista, escritora e ativista Lélia Gonzalez.
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