O PACTO NARCÍSICO DA BRANQUITUDE EM UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO TOCANTINS
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Resumo
O presente artigo visa problematizar a representatividade racial e regional entre alunos e professores no Campus de Porto Nacional na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Discute-se a efetividade do sistema de cotas para ambos, considerando-se que para esse sistema as características de alunos e professores devem ter como referência as características da população local em que a unidade está inserida. Os resultados indicam a manutenção do pacto narcísico da branquitude, uma vez que há grande discrepância entre a hegemonia branca de quem detém status social, cultural e econômico privilegiado, de que gozam professores da educação superior pública, e a maioria preta e parda de alunos que não têm representatividade racial e regional em seus ‘mestres’, reafirmando a representação de um Brasil Colonial.
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