DOS (DES) ENCONTROS ENTRE PSICOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS E COMUNIDADES QUILOMBOLAS: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA REVISÃO DE LITERATURA
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Resumo
O presente artigo teve como objetivo identificar e caracterizar estudos a respeito da inserção da Psicologia dentro das comunidades quilombolas, com ênfase no trabalho voltado às políticas públicas e à saúde mental nos quilombos do Brasil. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura a partir de uma abordagem qualitativa. Os artigos foram pesquisados em três bancos de dados: PePSIC- BVS, SciELO e Google Scholar. Na busca foram utilizados os filtros “Brasil”, “português”, e o “período entre 2011 a 2020”. Constatou-se que existem poucos estudos voltados à produção de conhecimento nessa área, tanto relacionados ao trabalho da Psicologia, quanto às políticas públicas de saúde mental direcionadas à população quilombola. Verificou-se haver um distanciamento do trabalho da Psicologia com relação às comunidades quilombolas. Isso aponta para a necessidade de capacitação de psicólogos para atuar nesses locais, tendo em vista suas especificidades sociais e culturais. Nesse sentido, a Psicologia pode assumir o compromisso social de contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde e saúde mental nessas comunidades, criando estratégias que diminuam o impacto do racismo e das desigualdades étnico-raciais.
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