TRADUZINDO RAÇA EM AMBIENTES PÓS-COLONIAIS AFRO-AMERICANOS: BELOVED DE MORRISON E SUAS DUAS DAMAS
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Abstract
Este artigo compara duas traduções brasileiras do romance Beloved, de Toni Morrison. A primeira foi publicada em 1994; a outra, em 2007 – as duas como Amada. A análise se concentra no sermão que Baby Suggs faz a seus ouvintes, exortando-os a cuidar do próprio corpo. O artigo gira em torno da ideia de que Beloved e suas duas Amadas conversam e, assim, ativam a significação, conceito que, de acordo com Gates (1988), explica como o diálogo entre textos involve a “repetição e a revisão ou a repetição com um sinal da diferença” (GATES, 1988, xxiv). A conversa do romance fonte com os textos alvo envolve duas teorias da tradução: fluência e resistência; duas modalidades de intervenção translatória: omissão e adição; e três tipos de estratégias: sintática, semântica e pragmática. Estas categorias distintas ajudam o leitor a apreender a tradução como um continuum por meio do qual um texto fonte específico se encontra com seus textos-alvo equivalentes e, em seguida, retorna à sua origem.
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