CURRÍCULO NEGRO, ASÈ E SANKOFA: PERSPECTIVAS, COTIDIANOS E VALORES AFRO-CIVILIZATÓRIOS
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Resumo
Este artigo tem por objetivo propor reflexões acerca da necessidade de pensarmos um currículo negro, considerando nossas trajetórias de mulheres negras, pesquisadoras e ativistas da educação étnico-racial em que compreendemos que o racismo, em toda a sua gênese colonial, subalterniza e invisibiliza corpos negros no espaço escolar e reproduz desigualdades raciais que permeiam a sociedade. Pensamos neste sentido juntamente com autores que são nossos alicerces nesta discussão, tais como Frantz Fanon, Tomas Tadeu Silva e Azoilda Loretto da Trindade, que este currículo nasce em percurso da história da educação do negro efetivando-se na lei 10.639/03, sob uma perspectiva afro civilizatória e na desconstrução de práticas de colonialidade existentes no ambiente escolar. Tecemos este artigo a partir da simbologia do alfabeto adinkra, o Sankofa, a importância de olhar para trás e, deste modo, entender o presente e projetar o futuro, mas também buscamos no desenho do asè (energia vital), valor civilizatório que indica força de realização, para entender que esta força será o currículo negro, que se consolida na perspectiva da realização de uma educação democrática, crítica e plural.
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