“DEUSA” AFRICANA: A (DES) HUMANIDADE REVELADA

Conteúdo do artigo principal

Egor Vasco Borges

Resumo

Durante vários séculos a colonização trouxe consigo ideologias ou formas de ver o mundo que alimentaram diversas perspectivas populares, mitológicas, teórico cientificas da inferiorização do negro em varias dimensões. No contexto acadêmico as ciências médicas e igualmente a antropologia (antroponometria) legitimaram tais discursos por meio da cientificização do negro. O negro como objeto de estudo alimentou durante vários séculos e, ainda hoje, há permanência dessa visão estereotipada sobre determinados grupos étnico-raciais em diversas partes do mundo. Como já nos referimos inúmeros pensadores europeus, sobretudo antropólogos e médicos, sustentaram seus argumentos em torno de binômios bárbaro (negro) e civilizado (branco) classificando-os ao ponto de autolegitimarem-se com capacidades superiores as demais espécies, animais ou raças. O negro e os demais povos considerados inferiores ou espécie animal diferente da humana tem sido marginalizados culturalmente desprestigiando todos os seus saberes como irracionais, senso comum ou primitivos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Borges, E. V. (2015). “DEUSA” AFRICANA: A (DES) HUMANIDADE REVELADA. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 7(17), 361–366. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/86
Seção
Resenhas