RESISTÊNCIAS EPISTÊMICAS DE PROFESSORAS NEGRAS UNIVERSITÁRIAS: GARIMPANDO VESTÍGIOS AFROCÊNTRICOS

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Raimunda Nonata da Silva Machado

Resumo

O estudo problematiza: como ocorrem as produções de conhecimentos? Quem produz o quê? Por que produzem? Quem são as professoras negras e o que produzem na universidade? Garimpa vestígios afrocêntricos, analisando as resistências epistêmicas de professoras negras universitárias, a partir das suas vozes. Sustenta-se em teorias Pós-coloniais e Decoloniais, entrecruzando produções que criticam pensamentos hegemônicos eurocentrados. Os resultados evidenciam maneiras de: 1) transcender as epistemologias científicas, enfatizando às posições teóricas produzidas em contextos de subjugação e colonialidade do ser, saber e poder (QUIJANO, 2005) e, 2) produzir outras vias de acesso com novas formas de inteligibilidade (JAPIASSU, 1992) que ajudam na composição de territórios questionadores e complementadores da racionalidade moderna.

Detalhes do artigo

Como Citar
Machado, R. N. da S. (2021). RESISTÊNCIAS EPISTÊMICAS DE PROFESSORAS NEGRAS UNIVERSITÁRIAS: GARIMPANDO VESTÍGIOS AFROCÊNTRICOS. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 13(37), 42–65. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1261
Seção
Dossiê Temático