A PSICOLOGIA E O RACISMO ESTRUTURAL NA ATUALIDADE LATINO-AMERICANA
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Resumo
A finalidade desse texto é de um caminhar inspirado por uma Améfrica Ladina como proposto por Lélia Gonzalez. A latinidade nos importa aqui desde que acompanhada de sua negritude enquanto política. Adentar o campo de estudos afro-latino-americanos certamente implica atravessamentos da escravidão, a forma de interpretação das relações raciais, as desigualdades raciais e a forma de organização política por todo esse contingente geográfico e existencial. Buscar localizar o Brasil nesse pertencimento, não tanto pela historicidade e sim por sua subjetividade e relação com as heranças de um racismo estrutural profundo e atuante. Para isso buscar problematizar o corpo e condutas cravadas por paradoxos, ambivalências e conflitos. A questão da mestiçagem ganha destaque por ser historicamente um problema para nações que acreditaram (não mais?) em seu elogio como identidade nacional, assim como apostas para apagamentos das memórias e abusos do esquecimento em relação ao povo negro. Entretanto essa mesma mestiçagem quando crítica em seu pertencimento e audaciosa em seu questionamento oferece potências importantes nos processos de descolonização que ainda precisamos viver. A psicologia assim ganha destaque em uma possível contribuição do quefazer para uma atuação pelas frestas e encruzilhadas.
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