VÍCIO CACHEADO: ESTÉTICAS AFRO-DIÁSPORICAS

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Ivanilde Guedes de Mattos
Aline Silva

Resumo

 Este artigo pretende refletir o contexto em que um movimento estético se apresenta como um fenômeno da diáspora africana. Trata-se do resgate, reconhecimento e pertencimento dos cabelos crespos e cacheados como identidade política e racial. Partimos do pressuposto que há por parte de uma grande parcela de mulheres o declínio aos cabelos lisos e pranchados, considerando que o índice de mulheres negras em busca de estratégias para o retorno aos cabelos naturais e sem química tem se apresentado nos grupos das redes sociais em maior número. Identifico o crescente mercado de produtos para cachear cabelos e uma demanda significativa pelo uso e consumo destes. Tomando o conceito de estética híbrida (Mattos,2009) para definir usos e comportamentos estéticos para afirmar que há uma transição no modelo esteticamente tido como positivo. Para desenvolver essa problemática vamos nos amparar nos Estudos Pós-Coloniais para analisar as variáveis: resgate, reconhecimento, pertencimento, identidade política e racial. E o lócus para intermediação entre a teoria e as práticas sociais empreendidas por essas mulheres será o grupo Vicio Cacheado criado no Facebook.   

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Como Citar
Mattos, I. G. de, & Silva, A. (2014). VÍCIO CACHEADO: ESTÉTICAS AFRO-DIÁSPORICAS. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 6(14), 214–235. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/139
Seção
Artigos