ESCRAVIDÃO DE AFRICANOS E FABRICAÇÃO DE MADEIRAS NO GRÃO-PARÁ NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII

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Regina Celia Correa Batista

Resumo


  • O que pretendo salientar nesse texto é a presença de africanos escravizados na fabricação de madeiras, na Capitania do Grão-Pará, principalmente em finais do século XVIII, quando já se sentia os efeitos da intensificação do tráfico de cativos africanos para a região, através da atuação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Com base na documentação do Arquivo Histórico Ultramarino e Arquivo Público do Pará, se dialoga com a historiografia pertinente ao tema, principalmente aquela que busca problematizar o “vazio humano”, que por vezes se pretendeu demonstrar em narrativas sobre a Amazônia colonial, escamoteado na visão de: região extrativista com utilização de mão-de-obra indígena (Vergolino-Henry & Figueredo, 1990; Funes, 1995; Gomes, 1997; Bezerra Neto, 2012; Chambouleyron, 2004 e 2006; Barbosa, 2009; Silva, 2013).

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Como Citar
Celia Correa Batista, R. (2020). ESCRAVIDÃO DE AFRICANOS E FABRICAÇÃO DE MADEIRAS NO GRÃO-PARÁ NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 12(Ed. Especi), 71–88. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/978
Seção
Caderno Temático