O CORPO NEGRO NO SETTING-CORPO TERAPÊUTICO: DESAFIOS E POTENCIALIDADES DOS ENCONTROS E DESENCONTROS ANALÍTICOS

Contenu principal de l'article

Adriana Soares Sampaio
Lidiane Aparecida de Araujo e Silva
Cristina Mair Barros Rauter

Résumé

Cet article vise à examiner la psychologie brésilienne et la clinique psychanalytique en mettant en évidence le corps noir dans la scène clinique et en élargissant la compréhension du cadre thérapeutique au cadre thérapeutique-corps. Nous expliquerons le problème actuel de la psychologie, qui ne comprend le corps noir que du point de vue de la souffrance et emprisonne son identité dans la douleur. En nous basant sur les auteurs critiques de la psychologie brésilienne et sur les références de la psychanalyse mondiale, nous avons cherché à comprendre l'histoire raciale brésilienne en abordant les défis et les potentialités des rencontres et des désaccords analytiques, ainsi que le pouvoir qui existe dans l'entre-deux, dans les possibilités de composition entre l'analyste et l'analysant. Nous cherchons à construire une clinique dans laquelle les corps noirs ne sont pas emprisonnés, mais plutôt un espace de droit d'expression et de plénitude de l'être, échappant aux stéréotypes et à l'objectivation

Renseignements sur l'article

Comment citer
Sampaio, A. S., Silva, L. A. de A. e, & Rauter, C. M. B. (2023). O CORPO NEGRO NO SETTING-CORPO TERAPÊUTICO: DESAFIOS E POTENCIALIDADES DOS ENCONTROS E DESENCONTROS ANALÍTICOS. Magazine De l’Association Brésilienne Des Chercheurs(ses) Noirs(es), 16(Edição Especial). Consulté à l’adresse https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1594
Rubrique
Artigos
Bibliographies de l'auteur-e

Adriana Soares Sampaio, Universidade Federal Fluminense

Psicóloga Clínica, professora do Curso de Psicologia do Centro Universitário IBMR (RJ), Mestre em Psicologia Clínica  pela  PUC -SP,  Especialista em História da África e do Negro no Brasil (UCAM), doutoranda do Programa de   Pós-Graduação   em   Psicologia   do   Instituto   de   Psicologia -Universidade Federal Fluminense

Lidiane Aparecida de Araujo e Silva, Universidade Federal Fluminense

Psicóloga, psicoterapeuta, Analista Bioenergética, Membra da Sociedade de Análise Bioenergética (SOBAB); em Formação Reichiana pelo IFPW (Instituto de Formação e Pesquisa Wilhelm Reich) e mestranda pelo núcleo de Subjetividade e Clínica do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense.

Cristina Mair Barros Rauter, UFF

É professora titular do Instituto de Psicologia da Universidade Federal Fluminense, onde atua na graduação e na pós graduação. Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975), mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1982) e doutora em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998). Realizou pós-doutorado em Filosofia no Programa de Pós Graduação em Filosofia na UFRJ (2010) e na Universidade de Picardie Jules Verne DAmiens, França (2011). Em 2018 foi professora visitante no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Sua pesquisa atual refere-se ao funcionamento dos afetos no capitalismo contemporâneo, numa perspectiva transdisciplinar na quäl a filosofia de Spinoza é a principal referência. Coordena um projeto de extensão voltado para o atendimento clínico-grupal no Serviço de Psicologia Aplicada da UFF. Suas publicações dizem respeito aos campos da psicologia social, Psicologia Clinica e Psicologia Jurídica. É autora dos livros Criminologia e Subjetividade no Brasil (Revan, 2003), Clínica do Esquecimento (EDUFF, 2012) e O medo do crime no Brasil: controle social e rebelião. (E-papers, 2017). Mais recentemente tem publicado sobre os processos de subordinação e resistência do povo brasileiro, produtos da pesquisa atualmente desenvolvida.