MENTAL COUNTERCOLONIZATION: QUILOMBOLA KNOWLEDGE IN PSYCHOLOGY

Main Article Content

Abstract

This article proposes a process of mental decolonization based on quilombola knowledge, aiming to decolonize the practices of mental health care. It presents a story about the forced removal of babies, based on the experience and work of a psychology intern, a black woman of quilombola descent, in a Psychosocial Care Center for Alcohol and Other Drugs - CAPS AD. In the theoretical framework, we draw upon the knowledge of Beatriz Nascimento and Nêgo Bispo, both quilombola intellectuals, along with other knowledge. We consider it urgent to include quilombola epistemologies, knowledge, and practices in psychology, as this knowledge is crucial in confronting mental colonization.

Article Details

How to Cite
Araújo, J. G., Damasceno, M. M., & Silveira, M. (2023). MENTAL COUNTERCOLONIZATION: QUILOMBOLA KNOWLEDGE IN PSYCHOLOGY . Journal of Black Brazilian Researchers Association, 16(Edição Especial). Retrieved from https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1636
Section
Artigos
Author Biographies

Jeanyce Gabriela Araújo, UFAL

Griô Quilombola, nascida em Itabira-MG, educada pelos conhecimentos ancestrais da Comunidade São Pedro e atualmente morando em Maceió-AL. Terra de Aqualtune, fundadora do Quilombo dos Palmares. Mestranda em Psicologia na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Psicóloga Clínica pela Abordagem Sócio-Histórica. É na cozinha do Quilombo, usando o Pilão, muitas mãos ajudando e contando histórias, que os saberes e fazeres são construídos, o café é moído e o pão de queijo servido.

Marcela Marques Damasceno

Marcela Marques da Silva Damasceno, mulher negra, antirracista, decolonial, graduada em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, com atuação na área de Saúde Mental e participação nos movimentos sociais da Luta Antimanicomial e em defesa do SUS. Participo ativamente do Movimento de Trabalhadores, Colegiado e do Fórum Mineiro todos no campo da Saúde Mental. Sou Militante também do Núcleo de Negras, Negros e Indígenas do Psol, pelo qual fiz parte da coordenação da campanha política da candidata Makota Cássia, mulher negra e quilombola.

Marília Silveira, UERJ

Uma mulher marcada pela pele branca, pelo sotaque sulista brasileiro, pela ausência de deficiência, pelas escolhas afetivas lésbicas, pelo posicionamento feminista e em processo de letramento racial. Provocadora de práticas psis (de escrita, de pesquisa e de vida) que objetivam a produção de mundos mais democráticos e inclusivos, menos machistas e preconceituosos. Doutora em Psicologia (UFF), Professora Colaboradora no PPG de Psicologia da UFAL e Pós-doutoranda no PPG de Psicologia Social da UERJ.