ANÁLISE DO DESEMPENHO DE COTISTAS NEGROS E NÃO COTISTAS NOS CONCURSOS PÚBLICOS PARA CARGOS DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Conteúdo do artigo principal

Lucas Mateus Gonçalves Bulhões
Dyego de Oliveira Arruda

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar se há diferenças substanciais no desempenho de cotistas negros e não cotistas nos concursos públicos para Técnico Administrativo em Educação (TAE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizados a partir de 2014, ano em que foi publicada a lei nº 12.990, que determinou a criação de cotas raciais destinadas às pessoas negras nos concursos públicos federais. Do ponto de vista metodológico, a presente pesquisa é descritiva, de tal modo que as informações relativas ao desempenho dos candidatos foram extraídas do site da Pró-Reitoria de Pessoal da UFRJ. Em suma, as reflexões desse artigo apontaram que não há indícios de diferenças substanciais no desempenho de cotistas negros e não cotistas nos concursos públicos para TAE realizados pela UFRJ a partir de 2014. Sendo assim, não procede o argumento de que as cotas raciais permitiriam com que pessoas com baixos níveis de desempenho acessassem os postos laborais na administração pública.

Detalhes do artigo

Como Citar
Bulhões, L. M. G., & Arruda, D. de O. (2020). ANÁLISE DO DESEMPENHO DE COTISTAS NEGROS E NÃO COTISTAS NOS CONCURSOS PÚBLICOS PARA CARGOS DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO DA UFRJ. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 12(34), 711–730. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/872
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Lucas Mateus Gonçalves Bulhões, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

Mestrando em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). É servidor do quadro de Técnicos-Administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui interesse e experiência nas seguintes temáticas de pesquisa: relações raciais; ações afirmativas; gestão da diversidade nas organizações.

Dyego de Oliveira Arruda, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

Possui doutorado em Administração de Organizações pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado, também na área de Administração, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Atualmente é professor do quadro permanente do Centro Federal de Educação Tecnol´ógica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ), lecionando em cursos de graduação e no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Relações Étnico-Raciais (PPRER) da instituição. Possui interesse e experiência nas seguintes temáticas de pesquisa: políticas públicas; ações afirmativas; gestão da diversidade nas organizações; comunidades quilombolas.