A FILOSOFIA DO MALANDRO: ESTÉTICAS DE UM CORPO ENCANTADO PELA DESOBEDIÊNCIA
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Resumo
O objetivo deste artigo é provocar reflexões sobre o aspecto filosófico do jogo de corpo da malandragem como um ato de resistência aos saberes hegemônicos eurocentrados. Proponho-me, portanto, a versar sobre a malandragem como um gesto étnico-racial de desobediência ao colonialismo. Observo que este comportamento afrorreferenciado é atravessado por grafias corporais geradoras de outras lógicas epistemológicas para além do cartesianismo. Duas questões suleiam minhas reflexões neste artigo: Seria o jogo de corpo do sujeito chamado de malandro, uma estratégia filosófica para desobedecer aos padrões coloniais de comportamento? Qual seria a razão dos termos malemolência e pelintra, que fazem parte do vocabulário da cultura afro-brasileira, serem abordados de forma preconceituosa e depreciativa nos dicionários de língua portuguesa?
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