EXPERIÊNCIAS EM DIÁSPORA: AFRICANAS E AFRICANOS LIBERTOS NUMA CIDADE PORTUÁRIA AO SUL DO BRASIL (DESTERRO, 1810-1860)

Conteúdo do artigo principal

Claudia Mortari
Gabrielli Debortoli

Resumo

Este artigo tem por objetivo apontar experiências de vida relacionadas ao cotidiano de populações de origem africana que viveram na Ilha de Santa Catarina, como suas relações familiares e seus vínculos de solidariedade, no contexto do século XIX. A partir de fontes variadas, teremos por fio condutor dessas experiências as trajetórias de Ritta Pires e de Joaquim Venâncio, ambos africanos de nação e de condição liberta que viveram em Desterro (atual Florianópolis) até meados do século XIX. Para reconstruir fragmentos das suas trajetórias foram utilizadas diversos documentos, como registros de batismo da Igreja Matriz da Paróquia de Desterro, Atas de Reunião da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos,  inventários, testamentos e correspondências do chefe de Polícia da Província. Partimos do pressuposto de que as experiências desses africanos permitem compreender as lutas da população de origem africana em busca da liberdade e da emancipação.

Detalhes do artigo

Como Citar
Mortari, C., & Debortoli, G. (2015). EXPERIÊNCIAS EM DIÁSPORA: AFRICANAS E AFRICANOS LIBERTOS NUMA CIDADE PORTUÁRIA AO SUL DO BRASIL (DESTERRO, 1810-1860). Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 7(17), 247–270. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/81
Seção
Artigos