ORIGEM SOCIAL E RACIAL E A FORMAÇÃO DE ENFERMEIRAS PROFISSIONAIS NO BRASIL (1930-1960)

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Luiz Otávio Ferreira
Nara Azevedo

Resumo

O artigo retoma a discussão sobre a configuração da profissão de enfermagem na sociedade brasileira focalizando os mecanismos institucionais que imprimiram à profissão uma composição social e racial característica. Especificamente, pretende analisar os efeitos da adoção de mecanismos institucionais de seleção baseados na origem social, no gênero, no tipo de escolaridade e na raça sobre a composição social da profissão. Um dos efeitos da adoção de políticas excludentes de seleção de candidatos para o ingresso nas escolas de enfermagem foi a produção de um déficit crônico de profissionais.  A definição prévia de um perfil social e racial desejado para a enfermeira tornou o projeto de constituição da profissão virtualmente irrealizável, sobretudo quando o papel social proposto para as profissionais seria o de atuar como protagonistas no sistema de saúde pública e de assistência hospitalar em implantação no país. 

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Como Citar
Ferreira, L. O., & Azevedo, N. (2019). ORIGEM SOCIAL E RACIAL E A FORMAÇÃO DE ENFERMEIRAS PROFISSIONAIS NO BRASIL (1930-1960). Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 11(Ed. Especi), 231–251. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/691
Seção
Caderno Temático