ORIGEM SOCIAL E RACIAL E A FORMAÇÃO DE ENFERMEIRAS PROFISSIONAIS NO BRASIL (1930-1960)
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Resumo
O artigo retoma a discussão sobre a configuração da profissão de enfermagem na sociedade brasileira focalizando os mecanismos institucionais que imprimiram à profissão uma composição social e racial característica. Especificamente, pretende analisar os efeitos da adoção de mecanismos institucionais de seleção baseados na origem social, no gênero, no tipo de escolaridade e na raça sobre a composição social da profissão. Um dos efeitos da adoção de políticas excludentes de seleção de candidatos para o ingresso nas escolas de enfermagem foi a produção de um déficit crônico de profissionais. A definição prévia de um perfil social e racial desejado para a enfermeira tornou o projeto de constituição da profissão virtualmente irrealizável, sobretudo quando o papel social proposto para as profissionais seria o de atuar como protagonistas no sistema de saúde pública e de assistência hospitalar em implantação no país.
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