“VIAM A GENTE ASSIM (...), OS NEGUINHOS”: MEMÓRIAS DO RACISMO DURANTE A DISSEMINAÇÃO DA CAPOEIRA EM VITÓRIA DA CONQUISTA-BA (1950-1970)
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Resumo
Este artigo tem como objetivo abordar as vertentes do racismo geradas durante o processo de disseminação da Capoeira em Vitória da Conquista-BA, analisando os relatos guardados nas memórias dos Mestres de Capoeira, apontados na cidade como os principais disseminadores dessa prática corporal a partir da década de 1950 até 1970. Para tanto, buscou-se como base teórico-metodológica as produções de Nora (1993), Fentress e Wickham (1992), Portelli (1997) e Meihy (2010). As lembranças dos conflitos guardadas na memória dos mestres possibilitaram investigar os meandros do processo de disseminação da Capoeira, e de como o racismo esteve presente ao longo do desenvolvimento histórico da cidade. Os resultados apontam a presença do racismo e exclusão socioeconômica, evidenciando a divisão econômico-espacial, que colocou a Capoeira às margens durante o período evidenciado neste estudo.
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