RETERRITORIALIZAÇÃO, CONFLITOS AMBIENTAIS E SAÚDE EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE SERGIPE

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Roberto dos Santos Lacerda
Gicélia Mendes da Silva

Resumo

A relação entre os modelos de desenvolvimento e seus impactos, positivos e negativos, sobre as comunidades tradicionais no Brasil apontam para necessidade da análise da dimensão sócio-espacial, em especial os conflitos socioambientais e suas repercussões sobre a saúde das populações envolvidas. O objetivo do artigo é descrever os principais conflitos envolvendo injustiça ambiental e saúde nas comunidades quilombolas do estado de Sergipe. Os casos analisados foram identificados por meio eletrônico no Mapa de Conflitos Envolvendo a Justiça Ambiental e Saúde no Brasil. Foram identificados seis conflitos socioambientais envolvendo comunidades quilombolas. Os principais impactos socioambientais se referem à alteração no regime tradicional do uso de solo bem como a problemas na demarcação dos territórios. Violências, insegurança alimentar e transtornos mentais são alguns dos impactos à saúde das populações envolvidas nesses conflitos.

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Como Citar
Lacerda, R. dos S., & Silva, G. M. da. (2016). RETERRITORIALIZAÇÃO, CONFLITOS AMBIENTAIS E SAÚDE EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE SERGIPE. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 8(18), 239–254. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/50
Seção
Dossiê Temático