O RACISMO COMO UNIDADE ATÓPICA NO DISCURSO POÉTICO IRENE NO CÉU DE MANUEL BANDEIRA, ESCRITO NO MODERNISMO LITERÁRIO BRASILEIRO

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Jarbas Vargas Nascimento
Ramon Silva Chaves

Resumo

Este artigo examina as condições sócio-históricas de produção e as unidades atópicas no discurso Irene no Céu, escrito por Manuel Bandeira no modernismo brasileiro. Filiados à Análise de Discurso de linha Francesa, consideramos que o discurso de nosso interesse é constituído por meio de uma rede interdiscursiva que possibilita a presença do discurso atópico racial, e este, por sua vez, configura uma imagem do negro, construída pelo branco, a qual produz efeitos de sentido de desigualdade no espaço social e influencia culturalmente a submissão hierárquica deste sujeito. Nesse sentido, propomos identificar o papel do interdiscurso e das unidades atópicas no discurso constituinte literário.

Detalhes do artigo

Como Citar
Nascimento, J. V., & Chaves, R. S. (2014). O RACISMO COMO UNIDADE ATÓPICA NO DISCURSO POÉTICO IRENE NO CÉU DE MANUEL BANDEIRA, ESCRITO NO MODERNISMO LITERÁRIO BRASILEIRO. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 6(13), 351–364. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/166
Seção
Artigos