CONTRAPONTO AO CONCEITO DE “BRANQUITUDE” DESENVOLVIDO NO ARTIGO SIM NÓS SOMOS RACISTAS: ESTUDO PSICOSSOCIAL DA BRANQUITUDE PAULISTANA. ESCRITO POR LIA VAINER SCHUCMAN EM 2014

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Pierre Souza Monteiro

Resumo

No presente artigo realizo um contraponto ao conceito de “branquitude” de Lia Vainer Schucman. Para a autora trata-se de uma condição estética cujo fenótipo se distingue por uma linguagem racista apropriada por estes sujeitos como algo intrínseco a cultura dos brancos que dariam a eles atitudes intelectuais e morais superiores aos não-brancos. O termo “branquitude” utilizado para adjetivar o racismo do grupo branco é em si um falso universal que subsumi diferenças importantes no interior do grupo branco, podendo ensejar a essencialização das identidades brancas e negras. Busco apontar os limites de reformulação racional dos termos branco e negro e que a ressignificação da noção de raça passa por experiências sinestésicas e afetivas operada no encontro de mundos e sujeitos radicalmente diferentes pela explicitação do conflito racial entre brancos e negros, em seu duplo aspecto de dominação racial e opressão econômica.

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Como Citar
Monteiro, P. S. (2022). CONTRAPONTO AO CONCEITO DE “BRANQUITUDE” DESENVOLVIDO NO ARTIGO SIM NÓS SOMOS RACISTAS: ESTUDO PSICOSSOCIAL DA BRANQUITUDE PAULISTANA. ESCRITO POR LIA VAINER SCHUCMAN EM 2014. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 14(41), 361–383. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1357
Seção
Artigos