O FAZER CIENTÍFICO E O CONHECIMENTO AFRICANO: PISTAS E ESBOÇOS – UM BREVE DIÁLOGO, MAS NECESSÁRIO
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Resumo
Este artigo tem a pretensão de ser o início de um breve, mas sugestivo e necessário diálogo sobre o fazer-saber científico africano e seus impactos nas sociedades capturadas pelo pensamento e modo de fazer à la europeia. Elas, ainda ensimesmadas, pautadas pelo medo, pela intolerância e pelo exclusivismo científico brancocêntrico, egótico, tanatocêntrico e narcísico patológico. O tráfico humano que atingiu violentamente à população africana legou um mal incalculável ao continente africano, às pessoas mais diretamente, mas também a toda a fauna e a flora, com a destruição a partir de um outro/novo olhar sobre o meio ambiente e os recursos naturais e que também veio a impactar em outras regiões do mundo, especialmente porque a América tornou-se o epicentro da difusão dos valores civilizatórios africanos, enquanto na Ásia, na Oceânia e na Europa, mesmo também sendo continentes atingidos por esse tráfico humano africano se mantem o silenciamento social e a invisibilidade política, com raros arroubos de publicidade cientifica e acadêmica, mormente na década de 1950 na França e em Portugal. O diálogo e o debate entre as filosofias e as literaturas africanas e europeias dão o tom desse processo e desse caminho cheio de curvas, veredas, alamedas, mas também becos, vielas, arruelas e muros que nos fazem voltar, pois não enxergamos o caminho ou os caminhos a trilhar a fim de irmos mais longe a fim de chegarmos ao cogito e a razão bantu que sustenta a América, a sexta região da África.
Este artigo tem a pretensão de ser o início de um breve, mas sugestivo e necessário diálogo sobre o fazer-saber científico africano e seus impactos nas sociedades capturadas pelo pensamento e modo de fazer à la europeia. Elas, ainda ensimesmadas, pautadas pelo medo, pela intolerância e pelo exclusivismo científico brancocêntrico, egótico, tanatocêntrico e narcísico patológico. O tráfico humano que atingiu violentamente à população africana legou um mal incalculável ao continente africano, às pessoas mais diretamente, mas também a toda a fauna e a flora, com a destruição a partir de um outro/novo olhar sobre o meio ambiente e os recursos naturais e que também veio a impactar em outras regiões do mundo, especialmente porque a América tornou-se o epicentro da difusão dos valores civilizatórios africanos, enquanto na Ásia, na Oceânia e na Europa, mesmo também sendo continentes atingidos por esse tráfico humano africano se mantem o silenciamento social e a invisibilidade política, com raros arroubos de publicidade cientifica e acadêmica, mormente na década de 1950 na França e em Portugal. O diálogo e o debate entre as filosofias e as literaturas africanas e europeias dão o tom desse processo e desse caminho cheio de curvas, veredas, alamedas, mas também becos, vielas, arruelas e muros que nos fazem voltar, pois não enxergamos o caminho ou os caminhos a trilhar a fim de irmos mais longe a fim de chegarmos ao cogito e a razão bantu que sustenta a América, a sexta região da África.
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