O CULTO EGÚNGÚN NO BRASIL: DIÁSPORA, ANCESTRALIDADE E RESISTÊNCIA NEGRA NAS CIDADES BRASILEIRAS

Conteúdo do artigo principal

Fábio Macêdo Velame

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo revelar e discutir as relações étnico-raciais, sobretudo, o racismo presente nas cidades brasileiras a partir do processo de diáspora do culto Egúngún no Brasil e suas táticas de resistência negra através da ancestralidade no espaço urbano brasileiro. Problematizando a relação terreiro de candomblé e cidade, opressão da sociedade mais ampla x resistência negra em três períodos: a perseguição policial e criminalização ao culto nos anos 1920-40; a especulação imobiliária e a expulsão ‘’branca’’ nos anos 1960-80; e a perseguição dos cultos neopentecostais e a intolerância religiosa na atualidade. Essa relação se dará através do desvelamento histórico do terreiro matriz, no século XX, do Culto aos Egum (o culto aos mortos ilustres, os ancestrais), o Omo Ilê Agboulá, localizado no povoado de Ponta de Areia, município de Itaparica. Esse terreiro foi tombado como Patrimônio Cultural do Brasil pelo IPHAN em 2015.

Detalhes do artigo

Como Citar
Macêdo Velame, F. (2020). O CULTO EGÚNGÚN NO BRASIL: DIÁSPORA, ANCESTRALIDADE E RESISTÊNCIA NEGRA NAS CIDADES BRASILEIRAS. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 12(34), 99–130. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1134
Seção
Dossiê Temático