NÃO SOU EU DO CAMPO PSI? VOZES DE JULIANO MOREIRA E OUTRAS FIGURAS NEGRAS
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Resumo
Este artigo é um escopo das relações raciais no campo psi, ecoando histórias e produções de algumas de suas referências que, a partir do final do século XIX, e apesar de invisibilizações, reivindicam e produzem mudanças efetivas. Dou destaque ao trabalho de Juliano Moreira, por ser o primeiro desse período, com excepcionais contribuições. Sigo realçando outras figuras, analisando os diálogos, temáticas e locais de produção de seus trabalhos. Recontar histórias pode ressignificar a participação dessas figuras na construção do campo psi, e orientá-lo no sentido de compreender as dinâmicas psicológicas das relações raciais, o lugar de cada pessoa nesse cenário, comprometer-se com o fim do genocídio (dos corpos, expectativas, memórias, histórias, prazeres, realizações, sentidos de vida), rever teorias e práticas, estar abertx para vozes diversas, e, assim, assumir efetivamente ações descolonizadoras, aquilombadas, libertárias.
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