O CONTEXTO EPIDEMIOLÓGICO E BIOSSOCIAL DA DOENÇA FALCIFORME NO PARÁ, AMAZÔNIA, BRASIL
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O artigo relata a epidemiologia da Doença Falciforme (DF) no Estado do Pará (Amazônia), analisada em seu aspecto biossocial. O Pará é um dos Estados do Brasil com uma das maiores concentrações de pessoas autodeclaradas negras e pardas do país (76,5%) e, por ser a DF prevalente nesse grupo de pessoas, é observada como questão de saúde pública no viés bioantropológico, a partir de revisão da literatura e de entrevistas semiestruturadas com indivíduos com DF no centro hematológico de Belém. Cerca de 1% da população do Pará possui DF, com prevalência de 37% entre os seus familiares. Em geral, são pessoas de baixa renda, com dificuldades de acesso ao atendimento de saúde, sofrem estigmas étnicos e fazem uso de produtos da medicina tradicional como tratamento complementar. A compreensão da DF no Pará aponta a necessidade de políticas públicas mais eficazes a fim de contribuir para a melhoria da qualidade de vida deste segmento da população.
Detalhes do artigo
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License CC-BY 4.0 que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).