LETRAMENTOS DE REEXISTÊNCIA: PRODUÇÃO DE CARTAZES DIGITAIS COMO FORMA DE AFIRMAÇÃO DA INTELECTUALIDADE JOVEM E NEGRA

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Thiago Henrique Borges Brito
Kassandra Muniz
Ana Lúcia Silva Souza

Resumo

Este artigo se traduz em afirmar que os cartazes digitais produzidos pela juventude negra são gêneros textuais discursivos que afirmam uma linguagem eminentemente política e subversiva que rompe as amarras de categorias estanques calcadas na noção de gênero ou na noção de político que passeia pelos trabalhos, quando estes se dispõem a analisar cartazes produzidos por grupos sociais específicos.   Convergimos os diálogos entre as diversas áreas do saber a fim de traçar possibilidades de letramentos via agências ancoradas pela cosmovisão de matrizes africanas. Nesse sentido, dialogamos com as concepções de letramentos de reexistência cunhados por Souza (2011) e o bios de midiatização em Sodré (1972; 2002), a partir de uma visão decolonial de entender a produção desses cartazes. Aproveitamos, dada à oportunidade, o ensejo para propomos enfrentamentos que possam ser inspirados nas sobrevivências dessa população que sinalizem rupturas afrocentradas em novos rearranjos de mundo.

Detalhes do artigo

Como Citar
Brito, T. H. B., Muniz, K., & Souza, A. L. S. (2018). LETRAMENTOS DE REEXISTÊNCIA: PRODUÇÃO DE CARTAZES DIGITAIS COMO FORMA DE AFIRMAÇÃO DA INTELECTUALIDADE JOVEM E NEGRA. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 10(Ed. Especi), 601–628. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/556
Seção
Caderno Temático