DE ESCRAVO A CABECEIRA: A TRAJETÓRIA DO AFRICANO JOÃO DE OLIVEIRA NO MUNDO ATLÂNTICO SETECENTISTA
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este artigo analisa a trajetória do africano liberto João de Oliveira, escravizado em Recife no início do século XVIII, tornou-se marinheiro a bordo de navios negreiros na rota entre a Bahia e a Costa da Mina, onde acabou fixando-se anos depois. Nesta região, teria sido responsável pela abertura de Porto Novo e Onim para o tráfico negreiro baiano, em meados do século XVIII. A experiência deste liberto é utilizada não apenas para compreender o tráfico transatlântico de africanos entre a Bahia e a Costa da Mina, mas também para analisar as estratégias desenvolvidas pelos africanos para afirmação da sua liberdade e autonomia. Para isto, perscrutou-se além do processo de devassa que João de Oliveira enfrentou ao retornar à Bahia, em 1770, fontes paroquiais e registros da Santa Casa de Misericórdia e do Tribunal da Relação.
Detalhes do artigo
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License CC-BY 4.0 que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).