UMA PRETA MESTRA, UM ALTAR E SEUS ÍDOLOS: O COMÉRCIO COM A COSTA DA MINA E A RELIGIOSIDADE DA ANTIGA COSTAS DOS ESCRAVOS EM PERNAMBUCO, SÉCULO XVIII O comércio com a Costa da Mina e a Religiosidade da Antiga Costas Dos Escravos em Pernambuco, Século XVIII

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Filipe Matheus Marinho de Melo

Resumo

Este artigo discute um caso ocorrido em Pernambuco na segunda metade do século XVIII, onde africanos com procedência da África Ocidental se organizavam em roças nos arredores do Recife para dançar e festejar. A análise do caso relatado pelas autoridades coloniais, deixa entrever que as roças continham elementos da religiosidade da Antiga Costa dos Escravos e no episódio em questão o culto aos voduns eram encabeçados por uma mulher, identificada como preta mestra. O evento analisado permite entrever elementos de resistência e repressão que eram enfrentados pelos africanos, escravizados e libertos, como também inseridos em quadro simbólico maior que ligava as pontas do Atlântico através dos fluxos e refluxos que o comércio negreiro demandava.

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Como Citar
Marinho de Melo, F. M. (2020). UMA PRETA MESTRA, UM ALTAR E SEUS ÍDOLOS: O COMÉRCIO COM A COSTA DA MINA E A RELIGIOSIDADE DA ANTIGA COSTAS DOS ESCRAVOS EM PERNAMBUCO, SÉCULO XVIII: O comércio com a Costa da Mina e a Religiosidade da Antiga Costas Dos Escravos em Pernambuco, Século XVIII. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 12(Ed. Especi), 89–112. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/948
Seção
Caderno Temático
Biografia do Autor

Filipe Matheus Marinho de Melo, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduado em História na Universidade de Pernambuco (UPE). Mestrando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)