AS NARRATIVAS DE MULHERES NEGRAS SOBRE ADOECIMENTO APÓS O PROCESSO MIGRATÓRIO: A EXPERIÊNCIA DE MORADORAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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Resumo
Resumo: A genderização ampliou os estudos sobre os deslocamentos humanos. A mulher negra participa do processo, saindo de países com graves problemas sociais e, se incorporando a novas comunidades. O objetivo do estudo foi conhecer a existência de adoecimentos pós migratórios, a partir de 33 mulheres do grupo. Foi desenvolvida uma pesquisa quali-quantitativa, transversal, realizada entre outubro de 2017 e agosto de 2018, na cidade de São Paulo- Brasil. Os dados foram obtidos por meio de instrumental constituído por um questionário semiestruturado e uma entrevista. Os dados foram analisados por meio da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os relatos destacaram que 51,2% das mulheres não adoeceram, e 45,4% adoeceram sendo que 27,2% declararam problemas emocionais. Constata-se a necessidade de padrões para acolhimento e, concepção de políticas à saúde e inclusão do grupo.
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