PANORAMA GEOHISTÓRICO DOS QUILOMBOS NO BRASIL: NOTAS PARA (RE)PENSAR A FORMAÇÃO TERRITORIAL BRASILEIRA

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Gabriel Romagnose Fortunato de Freitas Monteiro

Resumo

O presente artigo abordará as discussões que envolvem a geo-história da questão quilombola e sua relação com a formação do terriório brasileiro, pondo em relevo os processos situacionais da construção de organizações territoriais próprias e autônomas em meio a uma sociedade colonial e escravocrata que se forjou entre os séculos XVI e XIX. A análise recupera criticamente e busca refletir a possibilidade de uma releitura da formação dos grupos aquilombados e suas múltiplas r-existências, inferindo grafias e espacialidades negras na trajetória de Brasil. Pela perspectiva da Geografia, o território e as múltiplas territorialidades negras de matriz afro-brasileira promovem um deslocamento analítico-conceitual e prático-construtivo nas ciências humanas e na ressemantização do entendimento dos quilombos contemporâneos. Desta forma, falar desta Geo-história é falar da construção de Brasil, com todas as contradições, (des)continuidades, rupturas e permanências.

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Como Citar
Romagnose Fortunato de Freitas Monteiro, G. (2020). PANORAMA GEOHISTÓRICO DOS QUILOMBOS NO BRASIL: NOTAS PARA (RE)PENSAR A FORMAÇÃO TERRITORIAL BRASILEIRA. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 12(Ed. Especi), 361–388. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/869
Seção
Caderno Temático