EM UM “LUGAR DO PRETO MAIS PRETO”, UM SAMBA DE PAREIA

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Evanilson Tavares França
Jackeline Rodrigues Mendes

Resumo

Resumo: A Mussuca, uma Comunidade Remanescente de Quilombo, localizada no estado de Sergipe (Brasil), é conhecida como o “lugar do preto mais preto” ou de “africanos legítimos”, conforme revelam as pesquisas de Lima (2006). Nela, encontra-se uma prática cultural tradicional de matriz africana, o Samba de Pareia, na qual mulheres, cujas idades, hoje, circulam entre 44 e 72 anos, no décimo-quinto dia do nascimento de crianças, naquela comunidade, ou durante os festejos do ciclo junino, “brincam” sobre tamancos de madeira ao som de instrumentos percussivos responsáveis por embalar canções que contam, também, a história do quilombo e explicam a própria prática. Tendo isso em lume, objetivamos com o presente texto não apenas apresentar a Mussuca e o Samba de Pareia, é também nossa pretensão refletir sobre as possibilidades advindas desses espaços/tempos para a decolonialidade do pensamento.

Detalhes do artigo

Como Citar
França, E. T., & Mendes, J. R. (2019). EM UM “LUGAR DO PRETO MAIS PRETO”, UM SAMBA DE PAREIA. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 11(Ed. Especi), 87–111. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/704
Seção
Caderno Temático
Biografia do Autor

Jackeline Rodrigues Mendes

Doutora em Linguística Aplicada, líder do grupo de pesquisa PHALA: Educação, Linguagem e Práticas Culturais, docente PPGE-FE-Unicamp.