PEQUENA ÁFRICA E OS COTIDIANOS DA RESISTÊNCIA: O CINEMA NEGRO COMO POSSIBILIDADES PARA A LEI 10639/03

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Marco Aurélio Correa

Resumo

A resistência da população negra brasileira no decorrer da história foi o principal meio para a existência de seus corpos e mentes. Sujeitos que sofriam constantes ataques à sua integridade proporcionaram a partir das suas astúcias, ancestralidades e criatividades táticas para sobreviverem às adversatividades. Originando diversas manifestações culturais que se tornaram parte integrante da identidade brasileira. O território da Pequena África, nos arredores da zona portuária do Rio de Janeiro, é um espaço de tensões e criações que demonstra essa relação entre tradição, modernidade, resistência e criatividade. Na contemporaneidade, o cinema negro revisita suas origens da Pequena África para produzir imagens, narrativas e sons na busca de mudanças para o bem-estar da população negra. A potência dos filmes dos cineastas engajados na luta para tal mudança de cenário encontra a Lei 10639/03 como possibilidades nos cotidianos e currículos escolares para acabar com a desigualdade racial brasileira.

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Como Citar
Correa, M. A. (2018). PEQUENA ÁFRICA E OS COTIDIANOS DA RESISTÊNCIA: O CINEMA NEGRO COMO POSSIBILIDADES PARA A LEI 10639/03. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 10(Ed. Especi), 109–134. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/418
Seção
Caderno Temático