O QUE PROFESSORES CALAM E DIZEM SOBRE A PRESENÇA AFRICANA NO ENSINO DE MATEMÁTICA?
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Resumo
Este artigo analisa os sentidos e significados explícitos e implícitos acerca do lugar que a África ocupa na visão de professores de matemática que atuam em uma rede pública de ensino fundamental. A análise partiu do pressuposto de que na escola dialoga-se desde a infância sobre o que é “ser” negro, branco ou mestiço, a partir de interlocutores eurocêntricos, tais como o currículo escolar, o material didático e as práticas curriculares que (re)produzem a ideologia da branquitude. O artigo pretende contribuir para ampliar o campo dos estudos étnico-raciais e afrodescendentes no ensino de Matemática, cujas análises apontam o apagamento das matrizes africanas na historiografia da matemática e a desafricanização do antigo Egito como problemáticas a serem interrogadas nos cursos de formação de professores.
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