EXISTÊNCIAS NEGRAS E A VIDA EM CENAS DE USO DE CRACK
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Resumo
O artigo é fruto de uma etnografia dos encontros entre uma equipe de Consultório na Rua da cidade do Rio de Janeiro e quem tal serviço busca atender: pessoas em situação de rua e, em particular, em cenas de uso de crack. A partir do enunciado de uma dessas pessoas, “... já tô na rua e sou preta, tenho que ficar esperta”, pretende-se explicitar os modos de funcionamento do racismo, e suas conexões concretas com o sexismo, quando em relação ao fenômeno do crack. Aponta-se, também, os meios segundo os quais as vida negras criam e recriam sua existência e seus territórios, denotando sua extensa potência criativa, mesmo em contextos que lhes impõem impossibilidades.
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Como Citar
Araujo, E. (2017). EXISTÊNCIAS NEGRAS E A VIDA EM CENAS DE USO DE CRACK. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 9(22), 490–516. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/268
Seção
Artigos
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