O FAZER FILOSÓFICO EM MOÇAMBIQUE: CONVENIÊNCIA, IMPASSES E DESAFIOS
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Resumo
A filosofia em Moçambique é uma “moça jovem”, oficialmente gerada no século passado precisamente na década de 50, tendo passado por momentos de acolhimento, rejeição, padecimento e de quase morte. Todavia, actualmente, apesar dos contratempos que tem vindo a ser sujeita, pode-se afirmar que se encontra em uma fase fértil e de avanço, porquanto tende a ser um lugar aberto, atento, interessado e disponível para o pensar, o diálogo e a reflexão, um espaço ímpar do exercício de um pensar autónomo, de experiência cognitiva e de desafio reflexivo à inteligência. De modo igual, a filosofia tem-se evidenciado e ganho um terreno decisivo para o progresso do pensamento, desenvolvimento da problematização, debate de ideias, aprofundamento da crítica e florescimento da criatividade investigativa. O óbice da filosofia tem que ver, essencialmente, com a carência de pesquisa e de debates em torno da sua ensinabilidade e a deficiência na produção literária moçambicana atinente a área da sua didáctica. O seu maior desafio é tornar-se um espaço, por excelência, de confluência de diferentes ideias científicas, de busca de oportunidades capazes de sugerir pontes de articulação e pronunciamento entre aqueles domínios de saberes que à primeira vista parecem díspares e habitualmente tidos como não-relacionáveis.
Palavras-Chave: Filosofia; Conveniência; Impasses; Desafios; Moçambique.
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