Branquitude, racismo e psicologia clínica críticas para a construção de uma clínica antirracista

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Veronica Santana Queiroz

Resumo

O presente trabalho pretende fazer ver a branquitude enquanto uma estrutura invisível de hierarquização e opressão  das relações e esboçar novas possibilidades pela aproximação da psicologia com um fazer clínico antirracista. Dois eixos fundamentais atravessam esse fazer clínico, ao nosso ver: (1) pensar uma prática socialmente contextualizada, ou seja, uma prática que traga consigo o contexto social e a (2) interseccionalidade. O racismo antinegro, uma elaboração feita pela branquitude, há muito se sabe, provoca adoecimentos, sofrimentos intensos e mortes. É preciso um olhar crítico sobre as bases epistemológicas que constituem a psicologia brasileira e, em especial à psicologia clínica, para firmarmos um compromisso ético em direção à uma psicologia clínica antirracista que combata o racismo e todas as formas de opressão a populações historicamente excluídas.

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Como Citar
Santana Queiroz, V., & Davino Araújo, G. (2024). Branquitude, racismo e psicologia clínica: críticas para a construção de uma clínica antirracista. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 15(43). Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1616
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Veronica Santana Queiroz, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Psicóloga ( Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ), gestalt-terapeuta pelo Instituto de Psicologia Gestalt Em Figura (RJ), especialista em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ), Doutora em Bioética, Ética aplicada e Saúde Coletiva (UFRJ).  E-mail: veronicasqueiroz@gmail.com . ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6364-1292

Gabriela Davino Araújo

Psicóloga Clinica formada pelo IBMR – Laureate, Especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ. Gestalt-Terapia pelo Instituto de Psicologia Gestalt em Figura