RACISMO AFETIVO-SEXUAL E O PRETERIMENTO DA MULHER PRETA: O AMOR TEM COR? DOES LOVE HAVE A COLOR?

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Hênio dos Santos Rodrigues
Daniela Barreto do Sacaramento
Victoria Guadalupe de Oliveira Aragão

Resumo

O racismo afeta a vida afetiva e sexual das pessoas negras, restringindo o uso de seus corpos e sentimentos de acordo com a lógica excludente da branquitude. A sociedade frequentemente coloca a pessoa negra como "feia", "objeto" ou "animalesca", sendo menos valorizada e considerada menos digna de afeto. Este estudo investigou o racismo sexual e o preterimento de mulheres pretas, examinando como esses fenômenos afetam suas vidas afetivas e sexuais. Foram entrevistadas 15 mulheres pretas, com idades entre 17 e 32 anos, utilizando um questionário semiestruturado. Os resultados mostraram que o racismo afetivo-sexual, padrões de beleza e estereótipos objetificantes têm impacto negativo na autoestima, bem-estar e vida amorosa das mulheres pretas.

Detalhes do artigo

Como Citar
dos Santos Rodrigues, H., Barreto do Sacaramento, D., & Guadalupe de Oliveira Aragão, V. (2024). RACISMO AFETIVO-SEXUAL E O PRETERIMENTO DA MULHER PRETA: O AMOR TEM COR? DOES LOVE HAVE A COLOR?. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 15(43). Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1612
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Hênio dos Santos Rodrigues, Universidade Federal de Sergipe

Doutorando em Psicologia pela Universidade Federal de Sergipe

Daniela Barreto do Sacaramento, Universidade Federal de Sergipe

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER) da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), pós-graduada em Educação do Campo (UFS), graduada em Psicologia (UFS) e em Administração (Estácio/FASE). 

Victoria Guadalupe de Oliveira Aragão, Universidade Federal de Sergipe

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Sergipe.